O que não mata, fortalece!
Mas o pior foi o tempo que perdi tentando obter respostas, para as dúvidas que eu nunca vou conseguir responder.
Então eu desisti de tentar entender e passei somente a aceitar.
Aceitar, não passivamente mas sim com muita dor. E não é que até com a dor, a gente se acostuma.
Descobri, que quanto mais doía, mais eu aprendia, e passei a aceitar minha dor com carinho, pois sabia que ela sempre viria acompanhada de sabedoria e que a cada ferida cicatrizada, eu me tornava, mais mulher, mais decidida, mais bonita por dentro e por fora, e muito, mas muito, mais forte.
Por que o que não mata, de fato, fortalece.
E não, nada é por acaso.
Já percebeu como essa frase tão simples, ao mesmo tempo diz tantas coisas?
Não sei para você, mas para mim, ela, explica, conforta e me ajuda a aceitar aquilo que eu não consigo entender.
Por que nem sempre é possível entender, mas, às vezes a única coisa que nos resta é aceitar.
Entre minhas maiores aceitações, a mais importante foi aceitar a mim mesma, e foi assim que descobri beleza no caos, abracei a solidão, e me encontrei.
Descobri que eu sou um ser humano bem melhor do que imaginei.
Tinha mania de me culpar, toda vez que algo saia errado na minha vida, de um modo ou de outro, eu sempre achava que eu podia ter tentado um pouco mais, ter dado mais de mim.
Mas o tempo e ela, a solidão, me mostraram que a minha vida seguia o curso que eu mesma guiava.
Sou grata a força maior do Universo, que é Deus, pelo livre arbítrio a mim concedido, onde a cada dia, através de meus pensamentos, atitudes e reações perante os acontecimentos da vida, sempre aprendo alguma lição. Eu não sei quantas lições eu já aprendi, tão pouco quantas eu ainda preciso aprender. A única coisa que eu sei, é que estou vivendo, me permitindo, sentindo e amando.
Porque sem amor eu não sou, sem amor eu não existo.
Minha busca maior é por paz, meu desejo maior é a felicidade que só existe na simplicidade de uma vida que vale a pena ser vivida.
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