Quando a vida toca uma música triste, eu sou aquela que dança com as sombras. Beijo a escuridão e com toda a intensidade que preenche meu coração, me transformo em luz, para poder brilhar e iluminar. Não, eu não tenho mais medo, e talvez seja esse o meu segredo.
Quando as pessoas me perguntam como eu consigo, olhar para o fogo e sorrir, como posso sentir tanto e nada ao mesmo tempo, eu sempre digo, foi o medo quem me ensinou.
Com o medo eu aprendi a não ter mais medo, de nada, nem de ninguém.
Quando descobrimos que nossa única alternativa é ser forte e ter coragem, nos tornamos imbatíveis, indestrutíveis, pois não existe força maior do que aquela que nasce das cinzas da dor.
Meu coração sempre será terreno fértil e quem planta dor, nunca vai colher amor,
porque cada um da aquilo que tem.
Aprendi a levantar de cabeça erguida depois de cada queda.
Aprendi a me reinventar, cada vez que a vida me confundiu ao ponto de muitas vezes, esquecer quem eu era de verdade.
Decidi não me contentar com uma vida medíocre, uma existência vazia, e me recuso a aceitar uma essência forjada.
Eu sou chuva, trovoada, tempestade de emoções, e não sei viver de meio termos, não consigo aceitar o que é morno, sou tão inteira que aceitar metades nunca será uma opção.
Eu só sei transbordar e não me contento com nada que não me preencha, me inspire, me motive a ser e fazer melhor. Eu não me contento e não aceito, o que não me faz feliz. E para defender minha felicidade, luto com garras e dentes.
Eu não sou uma heroína, talvez quem sabe eu seja uma princesa moderna, que não precisa ser salva por ninguém.
Eu sou uma dessas mulheres que você conhece e jamais esquece.
Sou dona do castelo, do dragão e ao invés da coroa, o que me dá o poder de reinar absoluta no meu mundo mais real do que encantado, é tudo aquilo que carrego no meu coração. E mesmo quando a vida diz que não, eu digo que sim, insisto e persisto, e assim sempre será, até o fim !