3 Estratégias para Lidar com um narcisista e deixar de ser vítima da sua manipulação.
Como pós PhD em neurociências e especialista em genômica, em minha recente pesquisa com revisão bibliográfica desenvolvida no âmbito do Projeto Neurogenomic, pude discutir sobre alguns avanços significativos no entendimento das bases neurais e genéticas do Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN).
O Projeto Neurogenomic, sob minha direção, foca no estudo de padrões neurodivergentes e tem como objetivo desvendar os complexos mecanismos cerebrais por trás de diversos comportamentos.
Nesse projeto ofereci orientações estratégicas para lidar com indivíduos narcisistas aplicando princípios científicos, e esclarecendo como a compreensão do cérebro e dos genes pode ajudar na interação com pessoas que têm Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN).
Depois de muitos estudos conclui que as bases neurais e genéticas do narcisismo podem ser cruciais para desenvolver métodos eficazes de interação que protejam o bem-estar emocional daqueles que convivem com um narcisista.
Identifiquei que alterações em áreas específicas do cérebro, como o córtex pré-frontal e a insula, são associadas à empatia reduzida e à autoestima inflada, características marcantes do narcisismo.
Por isso, ao interagir com um narcisista, é importante manter uma comunicação clara e objetiva, evitando confrontos diretos que possam inflamar a necessidade de admiração desses indivíduos.
Você deve estabelecer limites firmes e manter uma distância emocional saudável se quiser sair da posição de vítima e tomar as rédeas dessa relação.
Se você convive com um narcisista é importante buscar conhecimento sobre o narcisismo para reconhecer e prevenir possíveis manipulações.
Essas informações sobre como ele age e quais são as suas formas de interação são ferramentas poderosa para lidar com um narcisista, especialmente em ambientes profissionais ou pessoais onde a convivência é inevitável.
O estudo foi publicado no website do CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito, onde conclui que, “a chave para lidar com indivíduos narcisistas está em compreender profundamente a base neurocientífica e genética de seus comportamentos, o que nos permite antecipar e neutralizar suas estratégias manipulativas.”
O primeiro passo é fortalecer a própria autoestima e independência emocional para não cair na dependência da aprovação do narcisista.
O segundo é aumentar gradualmente a distância emocional e física, minimizando as interações e evitando confrontos diretos, que podem intensificar o comportamento manipulativo do narcisista.
O terceiro passo é estabelecer limites claros e firmes e, caso seja necessário, buscar apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental que entendam a dinâmica do narcisismo.
Embora seja muito desafiador se desvincular de uma pessoa com esse transtorno, o afastamento de um narcisista é um passo crucial para a recuperação e manutenção da saúde mental e bem-estar próprios.
Caso não seja possível se afastar fisicamente, pelo menos, tome uma distância emocional.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Fabiano de Abreu Rodrigues, PhD, neurocientista, neuropsicólogo, biólogo, historiador, jornalista, psicanalista com pós em antropologia e formação avançada em nutrição clínica. PhD e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências pela EBWU na Flórida e tem o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal; Pós Graduação em Neurociência, Neurociência aplicada à aprendizagem, Neurociência em comportamento, neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil; Especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, neuroscience em Harvard nos Estados Unidos; bacharel em Neurociência e Psicologia na EBWU na Flórida e Licenciado em Biologia e também em História pela Faveni do Brasil; Especializações em Inteligência Artificial na IBM e programação em Python na USP; MBA em psicologia positiva na PUC. Membro da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814; Membro da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488; Membro da FENS – Federation of European Neuroscience Societies – PT 30079; Contato: deabreu.fabiano@gmail.com
Foto de Rachel McDermott na Unsplash
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