Você já viu estes cinco filmes? Separe o lenço e se prepare para sair da sessão verdadeiramente modificado.
Este filme de Zhang Yimou é inspirado em livro homônimo, publicado na internet em 2007. A história se passa durante a Revolução Cultural na China. Uma jovem estudante é enviada para o campo para reeducação. Chegando lá, ela conhece um jovem que trabalha na área de geologia na região. Aos poucos, eles se apaixonam. Ela é de família pobre (o pai foi preso acusado de ser burguês), e ele de família proeminente (a mãe se suicidou, ela era a favor do capitalismo). Eles passam anos se vendo as escondidas, até que a mãe dela descobre, e diz que eles só podem se ver de novo quando ela completar 25 anos.
Rocky Braat foi para a Índia como um simples turista. Quando conheceu um grupo de crianças com HIV, decidiu ficar. Ele nunca poderia imaginar os obstáculos que enfrentaria ou o amor que iria encontrar. Documentário essencial e emocionalmente devastador.
Uma trágica história sobre dois irmãos – Setsuko e Seita – que vivem no Japão durante a época da guerra que, após tornarem-se órfãos por causa do conflito (sua mãe morreu e seu pai está desaparecido), vão parar na casa de parentes. As coisas pioram quando acabam tendo que ir viver em um abrigo no meio do mato. Quando Setsuko, a irmãzinha caçula, adoece gravemente, seu irmão deve se virar para conseguir ajuda para a menina, mas os tempos são difíceis e mesmo um pouco de comida pode ser difícil encontrar. Obra-prima do saudoso diretor Isao Takahata.
A história é narrada pela personagem de Jessica Tandy, uma senhora que vive o crepúsculo de sua vida em um asilo. A sua vitalidade impressiona a personagem vivida por Kathy Bates, uma dona de casa sem autoestima, escrava de um relacionamento desgastado, com um homem grosseiro que só pensa em beber e assistir seus jogos de beisebol. O amor e a gratidão levam a mulher a se responsabilizar pelo futuro da senhora, tão frágil e desvalorizada na sociedade, responsável por sua decisiva mudança de atitude. O trem segue seu caminho, o passageiro mais calado, aquele que fica no canto, que ninguém dá valor, pode mudar totalmente o rumo de sua vida.
O ato de desaparecer, minguar sereno em direção ao grande desconhecido, sentindo cada vez mais pesada a luz cálida do amanhecer, por sabê-la representar a incontestável evidência de que mais uma noite terminou. Como se preparar para exercitar este desapego pessoal? Aquela complexa máquina que sempre agia em harmonia com seus desejos, quando menos se espera, começa a desaprender dia após dia um antigo hábito. A inefável sensação de impotência perante as coisas mais simples, como afugentar um pombo que adentra por uma janela, torna as noites cada vez mais bucólicas. Até o momento em que você não distingue mais a noite do dia, o real do imaginário, sobrando apenas o amor. Michael Haneke consegue traduzir em imagens, sem nenhuma insinuação de melodrama, esta mixórdia de sentimentos. Quando não se distingue mais o amor da indiferença, Haneke direciona seus personagens para uma conclusão inesquecível, o supremo ato de quem verdadeiramente ama: desapegar.
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