“Tudo o que somos é resultado do que pensamos. Nossa vida é moldada pela nossa mente. Nós nos tornamos aquilo que pensamos”. ~Buddha
Por curiosidade fiz uma pesquisa no Google para saber a média de pesquisa da palavra “autoestima”. Pasmem, descobri que mais de 180 mil pessoas por mês procuram essa palavra, ou seja, mais de 1 milhão em um ano.
Fiz uma enquete lá na minha página no Facebook e perguntei qual área da vida que as pessoas queriam melhorar ou mudar. E entre várias opções, a maioria disparada escolheu a autoestima.
Todos nós queremos ser felizes e ter uma vida plena, mas para isso, precisamos da fundação em primeiro lugar e o ingrediente chave é uma autoestima saudável. Uma vez que aumentamos a nossa autoestima, a felicidade vem com ela. E tudo começa disciplinando nossos pensamentos e nossa autosabotagem interna.
Quando eu tinha uns vinte anos eu lutava diariamente com a autoaceitação, a falta de disciplina e as crenças limitantes que não me deixavam sair do lugar. Naquela época eu estava permitindo que as coisas acontecessem comigo, em vez de fazer as coisas acontecerem para mim.
Em outras palavras, eu era uma vítima das consequências e não tinha poder nenhum na minha vida. Minhas decisões eram feitas com base no medo, em vez de baseadas no amor. Meus relacionamentos eram consequências da vida e eu vivia o lema, “o que tiver que ser vai ser”. Ou seja, eu não tinha domínio nenhum sobre minha vida e vivi assim por muitos anos.
Mas um dia decidi tomar a responsabilidade 100% da minha vida nas minhas mãos, porque a ideia de chegar aos 80 anos sem ter feito nada na vida era muito mais assustadora do que viver a vida que eu sempre quis. E decidi que iria viver da melhor maneira possível. E eu fiz. Escolhi meus sonhos, defini meu destino, escolhi meus relacionamentos, fui viver o meu propósito e entrei no comando da minha própria vida.
E como resultado:
Eu percebi que eu não preciso editar quem eu era. Eu era capaz de me olhar no espelho e ver a perfeição em todas as minhas imperfeições.
Eu era capaz de ir sozinha a um evento social e estar bem comigo mesma sem me preocupar com o que os outros estavam pensando.
Aprendi a viver uma vida mais autêntica e deixar de fingir para agradar os outros.
Eu tive que aprender a assumir a responsabilidade pela minha própria saúde e minha felicidade.
Eu era a única pessoa quem poderia me ajudar e me fazer prosperar profissionalmente.
Eu percebi que a decisão de viver o melhor da minha vida estava comigo.
Eu tinha que aprender a dominar meus medos e saber me amar. Eu percebi que eu era capaz de me aceitar na íntegra, quem eu era.
Agora amo minha vida, sou extremamente grata e continuo a melhorar como ser humano e ao mesmo tempo, ensinando o que aprendo. Claro que não significa que nunca fico triste, ou que eu nunca tenho problemas.
A vida é um ciclo: às vezes tudo é grande e às vezes tudo desmorona em questão de segundos. Mas podemos optar por ver cada experiência como algo que vai nos ajudar a crescer e nos tornar mais sábios.
A minha conclusão depois de anos de trabalho duro e de auto crescimento é que a autoestima elevada é igual a um nível elevado de felicidade, o que leva a uma vida plena.
DE DENTRO PRA FORA.
Nós temos essa estranha necessidade de não assumir a responsabilidade pela nossa própria felicidade . Esperamos que ela venha de uma fonte externa . Pode até acontecer, mas é fugaz. A verdadeira felicidade deve vir de dentro. A verdadeira felicidade vem de uma conexão com o nosso verdadeiro ser. Acho que a maioria das pessoas querem saber como aumentar a autoestima e ser mais feliz.
Então aqui vai as chaves para abrir sua porta:
Mergulhe no que você decidir fazer.
Pare de se preocupar com suas escolhas. Ou de fazer algo ou não. Pare de questionar suas escolhas. Ou de pedir a opinião de 10 pessoas para tomar sua escolha. Por exemplo, se você quiser fazer um chá, primeiro aprenda a fazer chá. Depois reúna todos os ingredientes que você precisa. E em seguida, faça o chá. Não se preocupe se ele vai sair direito. Não se preocupe se alguém vai gostar. Não se preocupe se você é digno de fazer chá. Não se preocupe com as outras pessoas que só bebem café. Não se preocupe se você nunca vai fazer chá novamente outro dia. Não se preocupe com o que você vai fazer depois de fazer o chá. Somente faça o chá. E quando você fizer, siga em frente.
Se preocupar com suas escolhas não vai fazer bem para você, nem para o chá, ou qualquer outra pessoa em torno de você. Mergulhe no que você faz. Não olhe para fora atrás de afirmações. Defina suas próprias expectativas do que você deve ser e depois faça todo o possível para viver de acordo com essas expectativas. Você tem isso em você para ser a pessoa que você pode se orgulhar. Comprometa-se e torne-se essa pessoa!
Seja mais presente.
Ao aprender não se preocupar tanto sobre o passado e o futuro, você pode começar a se concentrar no momento presente, vendo cada dia como uma nova oportunidade para fazer o seu melhor. Por estar no presente, você terá mais confiança, porque você sabe que toda negativa experiência que você teve no passado não vai se repetir. Você vai se sentir mais habilitada para criar um futuro atraente, independentemente do que aconteceu antes, que vai reforçar o seu sentido de auto aceitação.
Assuma responsabilidade por suas ações.
Em algum ponto ou outro da sua vida, intencional ou acidentalmente, você vai deixar os outros para baixo. Quando isso acontecer saia do arrependimento e se concentrar na reparação. Esteja preparada para dizer “eu sinto muito”, seguido de “Como posso corrigir meu erro? ” E certifique-se que você fez um esforço genuíno para consertar as coisas de uma forma que seja aceitável para todos os envolvidos. Uma autoestima saudável está enraizada em saber que você sempre faz a coisa certa.
Trabalhe o seu autoconhecimento
Questione-se sobre seus valores e pergunte-se se esses valores que você acredita estão dando soluções positivas na sua vida. Se não, por mais bonitos que sejam os valores, se eles apenas servem para nos derrubar, questione-os. Analise o que realmente é essencial e importante na sua vida. Isto irá ajudá-la a tomar algumas decisões e a mudar algumas atitudes. Para mim foi essencial minha mudança de atitude quando fiz um processo aprofundado de coaching de vida.
Pratique a gratidão.
Cada dia é uma nova oportunidade. Não é tão difícil de ser grata quando tudo está bem. A parte difícil vem quando você precisa ser grata durante os tempos difíceis. Quando estou me sentindo para baixo agradeço ao meu corpo por ser capaz de respirar, agradeço minhas mãos por ser capaz de criar e agradeço aos meus valores para me levar na direção das experiências positivas. Faça todas as noites uma lista das três coisas que você é grata, para você lê nos dias que você está se sentindo para baixo. Ao praticar gratidão você vai valorizar mais quem você é e isso vai ajudá-la a criar um senso maior de amor-próprio.
Que tal agora escolhermos ser responsáveis por criar o nosso mundo externo? Vamos começar a treinar nossa mente a viver intensamente no presente? O lugar onde somos e estamos de verdade na vida, no mundo.
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