Você já deve ter conhecido alguém que só sabe falar sobre si mesmo. Gente que, independentemente do tema da conversa, sempre enxerga só o próprio umbigo. Só fala de seus filhos, seus trabalhos, seus problemas, etc.
Algumas pessoas, sabendo que alguém teve sua casa incendiada ou que a empresa faliu, simplesmente exclamam: “Oh!” E continuam falando sobre elas mesmas. Vamos ensinar a lidar com esse tipo de gente da melhor forma possível.
VIDA PESSOAL
Às vezes acontece de a pessoa que você mal conhece contar toda a sua vida pessoal em questão de segundos. E, apesar de sua expressão um pouco incomodada, continua se confessando, como se você fosse um padre.
– As razões desse comportamento: tentar escapar da solidão e sofrer de algum distúrbio de personalidade perto da histeria; daí o desejo de impressionar e atrair a atenção a qualquer preço.
– O que fazer: mostrar de todo jeito que você está entediado com esse monólogo. Se o caso for muito grave, aconselhe a pessoa a consultar um psicólogo, porque o comportamento pode ser sinal de que há um problema.
PROBLEMAS
Há pessoas que acreditam que são odiadas por todos os deuses que existem e não existem. Só falam de seu destino sofredor (embora, por vezes, tenham uma vida muito boa). O maior paradoxo é que nem ao menos tentam mudar a situação. E se você pergunta à pessoa: “O que você vai fazer sobre isso”, o mais provável é que não saberá responder e mudará de assunto.
– As razões desse comportamento: o desejo de justificar seus erros, transferir a responsabilidade por suas ações à família, ao destino; manipular todo mundo, porque o papel de vítima é sempre algo que convém.
– O que fazer: sempre perguntar como essa pessoa pensa em resolver seus problemas.
DOENÇAS
É a continuação do ponto anterior, mas é tão frequente de modo que decidimos separar este tópico. Você tem um conhecido que passa o dia reclamando de sua saúde, como se tivesse no último estágio do câncer, em vez de um simples resfriado? É um pseudo-médico chato, que continua a falar sobre as suas doenças. Bem, age assim por algum motivo.
– As razões desse comportamento: o desejo de provar que é vítima, a necessidade de sentir compaixão. Ou ainda, a pessoa deixa seu desconforto controlar sua vida, a tal ponto que se torna a razão de sua existência.
– O que fazer: se for um fenômeno temporário, distraia a pessoa com algum passatempo agradável, se for algo recorrente, diga-lhe para ir ao médico.
TRABALHO
Todos nós temos um conhecido que parece ter apenas uma opção embutida no seu cérebro: só fala de trabalho e nunca trai esse hábito. Mesmo em um casamento de amigos, em uma viagem romântica ou numa consulta com um dentista, não consegue deixar de falar sobre os problemas de sua empresa e até mesmo como odeia o jeito que o assistente do assistente da repartição come amendoim quando ninguém o vê.
– As razões desse comportamento: falta de hobbies, a falta de algo ou de alguém importante na vida, o desejo de se parecer vítima.
– O que fazer: mostrar à pessoa que a vida não termina no trabalho (por exemplo, ajude-o a encontrar um tipo de lazer, um hobby).
O PASSADO
De alguma forma, todos nós fazemos isso, quando nos lembramos de alguma época da vida, de alguém ou de algum lugar especial. Mas aqueles que estão obcecados com o seu passado continuam a sentir nostalgia, mesmo se sua vida atual for bastante tranquila.
As razões desse comportamento: um forte trauma psicológico no passado, o fato de sentir arrependimento por alguma decisão, falta de realizações no presente.
O que fazer: convencer a pessoa de que deve consultar um psicoterapeuta, não apenas para tratar da nostalgia, mas porque precisa da ajuda de um profissional.