A gente não precisa do reconhecimento do Outro para saber o valor que temos.

Podemos compreender uma situação e não aceitar uma atitude.

Podemos julgar um comportamento sem desvalorizar, por inteiro, a pessoa que o exerceu.

Que cada um se responsabilize pelas suas mazelas e que administre a sua raiva ou irritabilidade.

Não precisamos de plateia e nem de ser plateia do que é cáustico.

Entupir-se de citações de espiritualistas e filósofos não nos faz mais sábios.

As nossas atitudes denunciam o que apreendemos verdadeiramente.

O que nos faz mais sábios é o nosso comportamento: quando genuinamente amoroso.

Mude seu discurso se você não consegue incorporá-lo.

Não cobre do Outro o que não é capaz de fazer e nem se deixe ser cobrado.

Seja honesto consigo, viva a transparência por pura leveza de Consciência.

Não sejamos inescrupulosos agindo de maneira conveniente com quem não nos espelha e descontando nossos desconfortos em quem nos ama e apoia; em quem achamos que não se afastará de nós por pura compreensão.

E não aceite, embora possa compreender, um problema que não é seu. Não se torne o problema que o Outro criou para vocês. Separe as coisas: investigue-se, reflita, seja atencioso com a sua conduta.

E reconheça se estiver errado. Mas devolva, mentalmente, quaisquer atitudes que o fizerem se sentir menor.

Esteja ao seu lado para crescer ou ajudar a quem quiser sua ajuda.

Cresça com esta ajuda sem se regozijar por tê-la dado. Esteja em consonância com o que acredita e, tente acreditar no melhor: se permita.








Poeta, escritora, jornalista. Quando eu morrer, escrevam na minha lápide: "aqui jaz uma poeta que morreu de rir".