Uma pequena história sobre a Mandala Tibetana…

Os monges tibetanos passam horas construindo lindas mandalas de areia e quando terminam, simplesmente destroem todo o trabalho. Essa a forma que eles usam para atentar sua consciência para impermanência das coisas.

Nada, nada na vida é definitivo. Nenhuma situação ou problema durará para sempre, por que tudo um dia finda. Se tem uma certeza que podemos carregar é a de que, um dia tudo passa, tudo acaba, tudo se esvai, por mais que você não queira, somos seres finitos. Então por que somos tão apegados?

Por que supomos ser tão donos de nós mesmos? Por que achamos que controlamos alguma coisa na vida? É a natureza humana ocidental que trata a materialidade da vida de forma diferente. Quando vivemos determinada situação, seja ela boa ou ruim, pensamos que nunca vai acabar. Vivemos como se o momento presente pudesse ser controlado pelo nosso desejo, quando na verdade, não somos donos de nada. Nem mesmo do nosso corpo, por que quando Deus precisa, Ele chama e aí não adianta chorar, pedir, dizer que não vai.

A Mandala Tibetana, na minha opinião, é um exercício lindo de desapego quanto a finitude de todas as coisas. Se apegar a alguma coisa tão inconstante e mutável quanto a vida, hoje posso dizer, é uma crença limitante que nos impede de viver plenamente o que precisa ser vivido.

Ame o quanto achar que deve amar, perdoe, você e os outros, quantas vezes achar necessário, entregue-se ao momento presente como se ele fosse único, seja pra chorar ou pra sorrir, abrace, forte e sensivelmente quem você ama, diga: eu te amo, antes de desligar o telefone com sua mãe, sorria para alguém que não pede mais que isso, entenda que as outras pessoas tem dias ruins também e nem sempre é pessoal, nunca se sabe o que se passa no coração do outro.
Respeite seus sentimentos, entenda seus desejos, acredite em você e faça valer a pena enquanto ainda existe, por que um dia, tudo, tudo mesmo se esvai!








Carol Daimond, mineira de Divinópolis, bacharel em Direito e apaixonada pelas palavras entrelaçadas, mãe, mulher e terapeuta thetahealer, uma mistura de mulher que a cada dia se reinventa em busca da sua melhor entrega em partilha para o mundo. Sua jornada como escritora começou de brincadeira e tem se tornado cada dia mais a sua marca pessoal de verdade e essência.