O que falar da vida, que como já disseram, vem em ondas como o mar e a cada instante nos permite mudar?

E se não mudamos, é ela que se transforma e nos resta apenas nos adaptar.

Como ondas que sempre vêm diferentes e nunca voltam iguais, sempre tive uma vocação para metamorfose.

Parece o mesmo mar, mas ele nunca é igual.

Os movimentos são tão diferentes que, se olhar distraído, nem parecem surgir do mesmo lugar.

O que ajuda o reconhecimento é a paisagem.

É o relevo que compõe uma praia que nos ajuda a identificá-la.

E é a essência que carregamos que define quem somos, não importa o quanto já mudamos.

A vida segue e não temos mais o movimento de outrora.

Que bom por isso. Mas também, de alguma maneira, somos as rochas solidificadas que são quase imutáveis com o passar do tempo.

Tão iguais e tão diferentes, como as ondas de um certo (a)mar.








Geovanna Argenta. Goiana criada no Tocantins. Jornalista não praticante. Apaixonada por viagens, filmes, leitura e em escrever. Empreendedora e mamãe do Gustavo.