Sempre que necessita fazer uma escolha significativa, que pode mudar o rumo de sua vida, que ferramentas você utiliza: a razão ou o coração?
A maioria de nós foi educada para tomar decisões baseadas na racionalidade, na análise fria dos fatos, dos prós e contras de uma situação, pois fizeram-nos acreditar que só assim se pode chegar à opção mais acertada.
Sim, aprendemos que as escolhas têm sempre que ser acertadas. O erro não é jamais cogitado, pois ele é considerado um atributo dos fracos, dos incompetentes, dos incapazes.
Muitas pessoas mantêm a vida estagnada por medo de fazer uma escolha e esta se mostrar inadequada. Aprender com os erros é algo que dificilmente aceitamos como natural.
É compreensível, visto que o ego enxerga em cada equívoco uma situação humilhante, onde a auto-estima é destruída ou, no mínimo, fragilizada. Enquanto adotarmos o caminho da razão e a necessidade obsessiva de acertar sempre, seguiremos vítimas do medo e da insegurança.
Quando a existência coloca em nosso caminho duas ou mais possibilidades, para as quais não temos respostas absolutas, a forma mais eficaz de resposta é ouvir o coração.
Há quem considere o coração a sede das emoções, estas sim instáveis e que se alteram ao sabor de cada momento. O coração é a fonte de sabedoria que reside dentro de nós e sabe exatamente do que necessitamos para alcançar realização e felicidade.
Todas as vezes que a ignoramos por falta de confiança, perdemos excelentes oportunidades de crescimento, pois seu objetivo maior é fazer com que sejamos fiéis aos anseios de nossa alma para, desse modo, cumprir a missão que nos cabe realizar.
Confiar nesse dom – também conhecido como intuição -, permitir que ele cresça e se torne um guia para todas as circunstâncias da vida, é um aprendizado valioso, ao qual devemos nos dedicar a cada dia, para que a nossa jornada se desenvolva com mais serenidade e alegria.