Dia desses me perguntaram por quanto tempo eu esperaria pelo amor da minha vida. Respondi que nem por um segundo!

Primeiro porque não tenho paciência pra esperar ninguém. Segundo que eu posso ser o amor da minha vida sem precisar correr por aí a procura de alguém que me caiba. e é melhor assim, sabe.

Passei muito tempo dando muito de mim e no final das contas, recebendo pouco ou quase nada. Eu sei que isso faz parte das relações, inevitavelmente, alguém vai se doar mais alguém vai se dedicar mais alguém vai se importar demais. mas eu não quero mais ser esse alguém, ou ao menos não quero mais me importar tanto com o outro a ponto de me importar tão pouco comigo mesmo.

E isso não quer dizer que vou me desfazer da minha intensidade. Nem me fugir das relações e das pessoas. Nada disso. Ser intenso é algo que carrego comigo onde quer que eu vá. mas aprendi que existe um certo limite, existe uma certa altura, existe uma fronteira que eu chamo de reciprocidade e eu preciso identificar pra não me perder.

E por isso que vou vivendo a vida, sem espera, sem pressa, sem expectativas, quem sabe numa dessas curvas alguém esbarre em mim e sem força, deseje ficar. sem medo, queira seguir comigo. sem qualquer imposição se torne amor. E saiba ser completo ao meu lado porque metade eu não quero ser de ninguém.








Sou recifense, 24 anos, apaixonado por cafés, seriados e filmes, mas amo cervejas e novelas se houver um bom motivo pra isso. Além de escrever em meu blog pessoal e por aqui, escrevo também no blog da Isabela Freitas, sou colunista do Superela e lancei o meu primeiro livro em Novembro de 2014 pela Editora Penalux. .