Pessoas são como roupas, com o tempo, precisamos tirar novas medidas! Não podemos medir (julgar) uma pessoa apenas uma vez porque corremos o risco de errar feio.
Quando não gostam de mim, me orgulho em ser teimosa, mesmo assim, penso: Não importa, vou continuar gostando deles!
Tentei por muito tempo, acho que até ontem, fazer parte de grupos coesos que nunca me acolheram verdadeiramente, ou por um tempo sim, o tempo onde as coisas eram mais fáceis e tínhamos menos responsabilidades!
Em alguns ambientes sempre senti que me aturavam com simpatia, mas não gostavam de mim realmente!
Mandei muitas mensagens tentando aproximação, e nunca entendi completamente por qual motivo não eram receptivos as minhas investidas!
Desde criança sinto uma certa dificuldade em me relacionar e de me fazer ser querida por aqueles que tanto quero bem!
Muitas vezes, me isolo por meses, e nenhum deles sentem a minha falta, ou me perguntam se estou bem… Sempre, quem toma a iniciativa de conversar, sou eu…
Sobre isso, penso: Alguma lição devo tirar disso!
Não posso ser injusta, poucos amigos correspondem o amor e o carinho que sinto, mas venho caminhando nesses longos anos, buscando entender o que em mim pode ser tão repulsivo a ponto de não ser aceita por esses outros grupos e por essas outras pessoas que eu tanto amo!
Por anos acreditei que o problema era a minha aparência sisuda, o meu olhar triste, o “bico” que faço quando desaprovo algo… ou… minhas opiniões firmes, meus posicionamentos…
Os meus textões (por ser jornalista, nunca consigo escrever pouco), ou quem sabe, não me achem tão interessante, ou eu mesma não me ache, talvez por isso vivo sempre me oferecendo para ajudar … constantemente …
Cheguei a pensar até que, talvez, eu não tenha tantos amigos, e não seja convidada para reuniões, casamentos e festas de grupos e pessoas que tenho carinho a mais de 20 anos, por me acharem irritante, metida, fresca, será por conta da minha voz fina e um tanto estridente? ?
Não riam, é real! ??♀️
Encanações a parte, o fato é que nunca descobri qual o real motivo desse distanciamento… Talvez seja tudo isso junto…
Não sei! O fato é que eu queria ser amada por eles, mas não a ponto de ter que mudar tudo isso que expus a cima, porque muita coisa não é verdade, é apenas uma impressão, a voz sim, é realmente fina e irritante, rs. Mas o resto, são apenas julgamentos de quem não me conhece a fundo e me julga sem ao menos me dar novas oportunidades.
É dura e crua a realidade, mas sinto que eles não gostam de mim… Ou não fazem questão, ou dá no mesmo!
Uma vez conversando com uma costureira, ela sabiamente me disse: As pessoas são como as roupas! Constantemente, a cada mudança, devemos ajustá-las, ou comprar tecidos novos para fazer outra.
E eu fiquei com aquela cara de boba, sem entender, até que ela se explicou: Uma vez ouvi um sábio alfaiate dizer isso, e a sua explicação foi tão impressionante que me segurei nela para sempre. Ele disse que não podemos medir (julgar) uma pessoa apenas uma vez porque corremos o risco de errar no corte da roupa. E o mesmo se dá nas impressões que temos a primeira vista, ou ao primeiro contato, devemos sempre tirar novas medidas, a cada nova aproximação, pois as pessoas mudam, tal qual seu corpos que emagrecem e engordam, encolem ou crescem…
Dura realidade…, as pessoas mudam…, aquela pessoa engraçada e feliz, passou por tristezas e não é mais tão alegre, mas e dai? Ela precisa de você, do seu carinho, da sua amizade e da sua atenção, principalmente, da sua compreensão!
Só sei que amo mais pessoas do que pessoas me amam! Gosto mais dos outros do que os “outros” gostam de mim!
E tá tudo bem!
Talvez, esse deve ser um bom saldo, afinal! ?
A pergunta que eu deixo a vocês é: Você costuma tirar novas medidas de tempos em tempos? Ou julga os outros pelas medidas que você tirou há anos atrás?
*Foto de Chloe Holliday no Unsplash. Texto de Iara Fonseca
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