Minhas sinceras desculpas a todas as pessoas que possam passar pela minha vida, mas eu vou escolher a mim, sempre que preciso for. Porque durante muito tempo eu escolhi o outro. Eu fiz pelo outro o que esqueci de fazer por mim. Eu amei o outro, dando tanto de mim a ponto de, muitas vezes, não me ter mais por completo.

Eu me entregava para o outro e esquecia que o mais importante, era me ter no fim de tudo.

É por isso que penso: eu jamais vou me trocar por ninguém nesse mundo. Não mais. Mesmo que me doa abrir mão.

Ainda que partir seja mais um processo a ser superado, só existe uma regra: Se não me faz bem, não me fará falta.

Hoje eu escolho a mim, porque sim. Porque ser eu é tudo o que resta quando ninguém mais está aqui.

Porque eu entendo que a minha capacidade de amar é gigantesca e o não preciso do mínimo que alguém queira me dar. E tudo bem se algum dia eu olhar para o espelho e não encontrar as respostas que procuro.

Porque eu entendo também que não é nos outros que eu vou encontrar essas respostas.

Eu compreendo que não será ninguém que me salvará das tempestades internas e dos dias frios.

Escolho a mim, mesmo com todos os defeitos e inseguranças. Porque eu sei que quando as coisas estiverem ruins, eu estarei aqui.

Porque não é no outro que está a felicidade que por tanto tempo procurei, é aqui, comigo, na minha pele, no meu corpo, dentro de mim.








Sou recifense, 24 anos, apaixonado por cafés, seriados e filmes, mas amo cervejas e novelas se houver um bom motivo pra isso. Além de escrever em meu blog pessoal e por aqui, escrevo também no blog da Isabela Freitas, sou colunista do Superela e lancei o meu primeiro livro em Novembro de 2014 pela Editora Penalux. .