Porcentagem pra mim não é 80. Tem que ser 100. Desculpe se pareço extrema. É exatamente o que sou e o que continuarei a ser.

Adoro o nude e o cinza. Mas minha vida não é pintada com tons pastéis.

Minha vida é pintada com cores vivas, intensas.

Logo se percebe que ali o drama e o romance fazem morada.

Que a dor quase me mata, mas que quando me sinto feliz, eu irradio alegria por cada parte de mim.

É notório, é visível.

Eu não sei esconder quem eu sou e nem quero.

E chego abrindo a porta sem pedir licença.

Eu sinto as emoções e os sentimentos em sua totalidade.

Porcentagem pra mim não é 80. Tem que ser 100.

Desculpe se pareço extrema.

É exatamente o que sou e o que continuarei a ser.

Poderia ser menos incômodo ser alguém comedido. Mas agora, que descobri a força de ser tão intensa, eu não tentarei ser menos por nenhum segundo a mais.








Sou personagem de uma comédia dramática, de um romance que ainda não aconteceu. Uma desconselheira amorosa, protagonista de desventuras do coração, algumas tristes, outras, engraçadas. Mas todas elas me trouxeram alguma lição. Confesso que a minha vida amorosa não seguiu as histórias dos contos de fada, tampouco os planos de adolescência. Os caminhos foram tortos, íngremes, com muitos altos e baixos e consequentemente com muita emoção. Eu vivo em uma montanha-russa de sentimentos. E creio que é aí que reside o meu entendimento sobre os relacionamentos. Estou em transição: uma jovem se tornando mulher, uma legítima sonhadora se adaptando a um mundo cada vez mais virtual. Sou apenas uma mas poderia ser tantas que posso afirmar que igual a mim no mundo existem muitas e é para elas que escrevo: para as doces mulheres que se tornaram modernas mas que ainda acreditam nas histórias de amor.