A gente vai caminhando, vai se superando, vencendo, ficando mais capaz, mais interessante para si mesmo; mais livre e menos preso ao que querem de nós.
A gente fica mais inteligente emocionalmente, cria novas oportunidades e condições para tocar o barco, sem sentir a sensação de naufrágio na alma.
O tempo mostra, a vida ensina, o coração já bate diferente. Ele já não se aperta tanto, para de dar tanto nó, para de se machucar à toa, para de lamentar o que já foi. Parece que aprende com tudo que recebeu.
A gente vive numa escola e, de acordo com as circunstâncias, a gente aprende a se virar, a cair e a se levantar, a voltar, por vezes com a sensação de que ainda dá para recomeçar, mesmo com marcas internas.
A resiliência fala mais alto, o entendimento de que tudo é transitório associa-se ao desejo de se reconstruir.
Sorte de quem coloca na mente a necessidade de viver, de colocar um sorriso no rosto, deixando para lá o amargor e a sensação de fracasso e vazio.
A gente tem que, por vezes, se recolher para tentar se ouvir, e a gente só se ouve quando se cala para o mundo exterior.
A nossa missão aqui é fazer parte dessa energia que nos envolve, trabalhando em nome do bem e acreditando em cada tijolo de fé depositado em nossos sonhos.
A gente sabe que nem sempre é fácil, nem sempre tudo é maravilhoso, mas a vantagem que temos é o tempo que Deus nos concede.
Não podemos desperdiçá-lo com raiva, com ódio, com indiferença ou julgamentos. Não podemos desperdiçá-lo da pior forma possível. Somos melhores do que isso. Somos melhores quando não nos deixamos envolver em forças contrárias ao amor e à fraternidade divina.
Que toda oração de calma e fortalecimento gerem em nosso espírito paz para seguir em frente.
Que toda nossa visão do agora nos ajude a compreender um pouco mais sobre nós mesmos.
Que possamos sentir a elevação e a maturidade que nos concede menos desconforto nos dias.
Somos vencedores. Ajustamo-nos conforme o nosso merecimento.