Mais feliz, mas menos informada. Quem cancela seu perfil no Facebook ganha em bom humor, mas permanece mais longe das notícias sobre fatos políticos, estudos interessantes e informações importantes.
Um novo estudo da Universidade de Stanford e da Universidade de Nova York “Os efeitos sociais das mídias sociais”, monitorou o bem-estar de 2.844 usuários por um mês após deixar o Facebook.
Eles detectaram que sem poder rolar pelo quadro de avisos da sua rede favorita, as pessoas acabavam gastando menos tempo em outras redes sociais, e dedicando tempo em atividades off-line, como estar com amigos e familiares e assistir televisão.
“Eu esperava ver mais a substituição do Facebook por outras plataformas digitais, como Twitter, Snapchat ou navegação online”, disse Matthew Gentzkow ao New York Times , Economista de Stanford e co-autor do estudo. “Isso não aconteceu, e pelo menos para mim foi uma surpresa.”
No geral, o grupo relatou reduzir o tempo gasto na leitura de notícias. E assim que o experimento terminou, os participantes não começaram a passar horas nas mídias sociais, na verdade eles reduziram os minutos diários no Facebook.
Os resultados complementam e confirmam os de outros estudos, incluindo a análise da Universidade da Pensilvânia de que reduzir o tempo na rede azul, Snapchat e Instagram leva a uma melhor saúde psicológica em relação ao sentimento de bem estar.
O estudo foi realizado antes das eleições intermediárias dos EUA em novembro de 2018. Os participantes também mostraram que sem o Facebook eles são menos polarizados politicamente, e isso é “consistente com a preocupação de que as mídias sociais tenham desempenhado um papel no recente aumento da polarização em Estados Unidos”, escrevem os pesquisadores.
O problema é que quem deixa a rede fica menos informado e meio que se sente fora do mundo! O importante seria saber dosar o uso e equilibrar para o seu próprio benefício! Todas as ferramentas tecnológicas possuem o lado bom e o ruim, é necessário que saibamos avaliar quais conteúdos nos fazem bem, para que possamos nos dedicar exclusivamente a eles!
*Com informações de Repubblica. Tradução e adaptação REDAÇÃO Resiliência Humana.