Hoje me deparei pensando sobre a leveza das coisas.
O mundo não anda leve, mas sinto cada vez mais falta disso. Uma vez que mudar o mundo todo não depende somente de mim, penso que a leveza das coisas deve partir primeiramente do meu interior.
Claro que já pensei nisso em diversas outras reflexões. Já prometi para mim mesma inúmeras vezes agir com maior leveza, mas tem um pedaço de mim que insiste em ser rigorosa demais com meus erros, tentativas e até acertos. Acreditem, muitas vezes consegui ser leve, outras tantas não. Mesmo em atividades que amo realizar como é o caso da escrita e da dança ainda há um pedacinho de mim que se cobra.
Hoje, esta reflexão me ocorreu quando eu menos esperava. Fui fechar uma porta difícil de trancar num determinado ambiente e na hora que não fiz esforço nenhum a chave girou tranquilamente, fiquei pensando: na vida às vezes a gente faz um esforço grande para que algo aconteça e metaforicamente falando a “fechadura emperra”. Quantas vezes no momento em que se relaxa a situação flui?
Uso o termo leve, não superficial, pois na leveza há algo de profundo. Em algumas situações se deve tomar as providências necessárias para chegar a determinado objetivo, bem como, todas as precauções e depois deixar o Universo conspirar ao nosso favor.
Pergunto-me por que ainda não aprendi isso em sua totalidade? Ótima reflexão para mim. Mas uma coisa é certa, eu continuo tentando a cada atividade que faço e como tudo na vida, uma hora eu aprendo que ser leve é não querer controlar tudo. Que ser leve é deixar fluir. Que ser leve é aprender com os erros. Que ser leve é importar-se menos com a opinião alheia. Que ser leve é não desistir de tentar. Esta parte eu aprendi. Continuo tentando… Vou parar por aqui para deixar o texto leve, mas não menos reflexivo.
Que o Universo conspire!