Aprender a delegar é entender que nunca saberemos tudo, e que sempre precisaremos uns dos outros!

Vivemos num mundo que absorve. Um mundo que nos exige cada vez mais e em menos tempo. A concorrência aumenta e a luta pela sobrevivência (principalmente da vida profissional) exige que sejamos constantemente os melhores, os mais rápidos, os mais aptos, os mais atentos, os mais capazes numa globalidade.

Este fator pode nos tornar pessoas centralizadoras, do tipo que apenas confia nas próprias capacidades para a realização das tarefas, o que faz sentir com frequência que nunca ninguém fará algo tão bem quanto você.

Que se formos nós a realizar a tarefa seremos mais dedicados e perfeccionistas como se cada fazer fosse a criação de uma obra de arte perfeita e de extrema importância. Essa situação pode ser quase uma obsessão que nos mutila, isso porque nos impede de sermos livres.

E essa obsessão pode chegar a um nível em que é necessário aprender a delegar.

Para os mais hesitantes, indico um exercício de libertação por etapas para reconhecer em outro alguém a capacidade de fazer e agir, a capacidade de criar e de conseguir ser um alicerce na nossa vida.

Passar de uma vida centralizadora extenuante para uma vida de tarefas e funções distribuídas pode ser complicado no princípio, mas muito compensador no final. Quem sabe não conseguimos tempo para viver e fazer outras coisas que nos dão prazer e nos completam?

“Ver tudo pelo nosso prisma torna a nossa visão deficitária, limitada com poucas chances de trilharmos um caminho direcionado ao sucesso a longo prazo.”

De que nos serve trabalhar como escravos para que possamos ter uma melhor qualidade de vida se, no final, não temos tempo livre para usufruir daquilo que tanto planejamos e trabalhamos arduamente para conseguir?

Tome a sua empresa como exemplo: delegar significa mais organização e, consequentemente, crescimento. Se centralizarmos todas as funções não teremos tempo de administrar corretamente e procurar novas estratégias.

Temos que ter em mente que não somos dotados da capacidade de multiplicação e que devemos nos dedicar ao que é essencial e primordial.

A nossa empresa (ou mesmo, a nossa vida familiar) tem que continuar mesmo na nossa ausência. As pessoas que partilham o espaço e as problemáticas conosco têm de ser capazes de decidir se, por algum acaso, não conseguirmos estar presentes.

Por essa razão, reter toda a informação e conhecimento é apenas uma forma de inviabilizar e criar problemas. O tempo e a experiência são os nossos melhores amigos e professores e os mesmos se encarregam de nos mostrar a qualidade e a assertividade das nossas decisões.

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
E-mail: [email protected]

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.