O Natal do menino Jesus para quem a religião é indispensável e se filia às tradições mais remotas, ou do Papai Noel, esse velhote barbudo de cara simpática, que leva os pequenos ao delírio e faz as delícias dos comerciantes.
Mas Natal é sempre Natal, e Natal é família.
É a altura de unir abismos e dar de nós aos outros. Mesmo que não acreditemos, devemos aproveitar essa quadra em que a humanidade parece mais predisposta à união e aos afetos.
Devemos fortalecer laços com os nossos, resolver desavenças e celebrar a passagem de mais um Natal em família. E se assumirmos o espírito natalino por inteiro, devemos pensar em quem se encontra ao nosso lado e não tem a sorte de ter com quem partilhar a época e dar também um pouco de felicidade e afeto a quem necessita.
A família de Natal não tem quer ser apenas a família de sangue. O Natal é confortar, é relembrar sentimentos bons, como a compaixão e a solidariedade, a confraternização e o amor. Também pode ser os presentes e as prendas que não têm de ser necessariamente caras para ter valor. A lembrança pode ser uma extensão do nosso afeto, quando nela colocamos a nossa criatividade e sabemos que transporta sentimento na mensagem. Escolher um presente com intenção e significado é também amor. O tempo que dispensamos a escolher ou a preparar mostra a importância da pessoa.
O Natal é o que quisermos que ele seja; é argumento para estarmos com quem amamos e agradecer.
O Natal é para os que acreditam na religião e para os que acreditam no amor. Ele é, na sua essência, respeito. Respeito por nós mesmos e pelos outros, respeito pelas crenças e escolhas de cada um.
O Natal é a propagação da boa energia, mas também saber que há quem não a partilhe por diversos motivos. É a altura de abolir diferenças e a humanidade se dar tréguas, é descanso na partilha, é estar feliz por estar rodeado, é a privacidade partilhada.
Temos de respeitar a crença de todos, seja ela qual for. Mesmo se não for nenhuma, também tem que ser respeitada, pois crença é uma escolha, escolha é um ideal e ideais são crenças.
*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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