Minha Mãe é uma Peça 3 é um fenômeno nacional e já superou o até então sucesso de público “Nada a Perder”, cinebiografia do bispo Edir Macedo.
Por Iara Fonseca
Com os R$ 13,7 milhões registrados neste final de semana, a comédia de Susana Garcia superou o longa “Nada a Perder, primeira parte da cinebiografia do bispo Edir Macedo que arrecadou R$ 120 milhões durante seu período em cartaz, e bateu a marca histórica de R$ 137,9 milhões. Com esse número extraordinário já superou gigantes como Star Wars: A Ascensão Skywalker e Frozen 2 nas bilheterias nacionais.
A história da vida comum e o brasileiro rindo de si mesmo
Dona Hermínia (Gustavo) tenta lidar com o crescimento de sua família após sua filha Marcelia (Mariana Xavier) aparecer grávida. E o desenrolar dos fatos, segundo os espectadores é hilariante. Uma história que faz o público rir do início ao fim.
Esse marco histórico poe fim ao senso comum que insistia em qualificar os filmes brasileiros como “ruins”, e inferiores, devido aos constantes orçamentos baixos em suas produções.
Mas o cinema brasileiro vem mostrando que com muita criatividade, talentos escalados e um ótimo roteiro dá para fazer milagre! Apesar de que o valor gasto na realização desse filme não foi pouco não, o custo estimado da produção foi de R$ 8 milhões — orçamento bem acima da média para os padrões nacionais.
De acordo com dados do Omelete, o primeiro Minha Mãe é Uma Peça lançado em 2013, já foi um marco daquele ano e o mais assistido também, com mais de 4,6 milhões de espectadores, dando impulso para o lançamento da continuação em 2016 que também bateu recorde, tornando-se o quarto filme mais assistido da história do país.
Um fenômeno! “Minha Mãe É Uma Peça 3” é realmente um filme que deve ser prestigiado! Com atores incríveis e bem caracterizados, é motivo de orgulho para a comédia do país e do mundo.
O filme, com Paulo Gustavo e Mariana Xavier, e grande elenco marca uma mudança importante na comédia brasileira que tem costume de brincar com coisas que não devem virar piada. Foi percebido que houve uma diminuição de piadas com conotações gordofóbicas e homofóbicas, e um aumento de piadinhas sobre famosos.
Que venham os novos tempos do cinema brasileiro!
*Com informações do Omelete
*Foto: Divulgação/Teaser