A verdadeira beleza vem do que é invisível aos olhos

A vida é feita de fases e todos já viveram ou conhecem alguém que já viveu alguma ou algumas fases da vida em que a beleza realçava e sobressaia a ponto de chamar a atenção de todos e atrair os olhares dos mais exigentes.

Momento em que a auto estima fica em alta e a sensação de segurança toma conta. Mas, nem tudo são flores, pois o poder sentido é tão bom, que cada vez mais se procura ficar mais belos ainda.

O que era bom passa a extrapolar ao trocar a auto estima do sentir-se bem pelo exagero do querer chamar a atenção e impressionar aos demais por prazer.

O preocupar-se excessivamente com o visual impecável se torna obsessivo e se torna prejudicial ao deparar com a ansiedade do inovar sempre seguindo os ditames da última tendência da moda.

É bom ser belo, mas melhor ainda é ser livre de regras e convenções de uma Era cada vez mais consumista cheia do viver de aparências.

Bom mesmo é viver com estilo próprio daquilo que lhe cai bem.

Bom mesmo é encantar com o sorriso, com uma personalidade marcante, com um bom papo, com uma boa educação, com uma dose de cultura, com a inteligência, com o dinamismo, com a alegria que brota de dentro, sem motivo e sem pretensão alguma, com o rir de si, com a transmissão de paz e tranquilidade que o tornarão especialmente bonito.

É isso que faz bem para o corpo e para a alma, que sacia e não enjoa.

O que importa é ser livre, leve e solto.

Seja livre, ilumine com a luz que vem do coração, que acalenta a alma e faz a diferença ao contagia tudo ao redor na medida certa sem precisar ofuscar com o brilho que incomoda.

Espalhe esses raios luminosos, pois é disso que o mundo precisa e é isso que realmente importa.

Transborde simplicidade e humildade.

Ser cheio do essencial é ser bonito de verdade.

A verdadeira beleza vem de dentro e contagia com o conteúdo.

A bela embalagem vazia de nada serve.

Pense nisso.








Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.