A pandemia me fez perceber que eu vivo muito bem sem algumas pessoas!

O mais sensacional de tudo foi perceber que, na verdade, eu não tinha a importância que eu achava que tinha na vida de algumas pessoas e que outras tantas pessoas que eu julgava essenciais, não são.

Na real mesmo, nunca foram.

Nossa convivência era uma questão meramente de hábito, sabe aquelas “amizades” que a gente arrasta por anos e anos e vamos levando porque sim? Não tem mais dessa.

E eu também fui surpreendida para o bem! Retomei contato e me aproximei de pessoas que eu não falava tanto antes disso tudo.

As divergências HUMANITÁRIAS que esse atual cenário político brasileiro revelou, me mostraram que eu não conhecia muita gente que eu pensava conhecer. E quer saber? ÓTIMO! Deletei das redes e da minha vida para sempre.

Eu também fiz meu planejamento anual, como sempre e…falhei com sucesso.

Chegamos na metade do ano e eu não fiz 50% do que programei; do que preciso fazer, do que queria fazer.

E para não surtar na ansiedade de novo (quem me acompanha sabe que eu já penei muito com ela) eu vim aprendendo a respeitar meu relógio biológico; meu próprio ritmo. Sem ficar me comparando com os Cicranos e Fulanos da vida. Bom pra eles que estão performando nas galáxias, eu não estou e está tudo bem.

Estou acolhendo meus fracassos porque eles também fazem parte do que eu sou. E a responsabilidade é minha, embora eu não tenha culpa de estarmos em uma pandemia.

No português bem claro? Estou fazendo o melhor que posso.

Tem vezes que não dou conta das atividades da escola das meninas, tem dias que não quero sair da cama e tem outros dias que não quero fazer almoço.

Tem dias que não escrevo nada, nem 1 palavra sequer e tem dias que tenho vontade de tomar um vinho numa terça-feira.

Antes eu não admitiria facilmente e não me permitiria simplesmente descansar de mim mesma, mas os últimos 15 meses me ensinaram isso.

Que tem uma pandemia lá fora, mas que às vezes, chegar bem ao final de mais um dia é a maior das lutas. E a maior das vitórias.

E você? Me conta quais hábitos novos a pandemia e o confinamento te trouxeram que você pretende levar para a vida!

Vamos trocar essa ideia!

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Bruna Stamato. Foto de Hannah Busing no Unsplash

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"Mãe, mulher, geminiana, maluca e uma eterna sonhadora!"