Aprender a dizer como você se sente vai ajudá-lo a se sentir melhor, a investir em bem-estar, autoestima e solvência emocional. No entanto, é preciso levar em conta um aspecto relevante.
Essa expressão de sentimentos e sensações não deve ocorrer quando não conseguimos mais, quando chegamos ao limite e o incômodo machuca, quando as frustrações invalidam e apagam a nossa vontade de seguir adiante.
Dizer o que você sente, hoje em dia, é uma questão de saúde, um hábito a adquirir. Porque se algo o indigna e irrita, não há motivo para ocultá-lo. Você deve aprender a expressar seus sentimentos com assertividade.
Assim, caso determinadas pessoas, circunstâncias ou pessoas lhe façam mal, gerando angústia ou tristeza, não se pode deixar isso passar.
Enfrentar o que lhe dói ou preocupa aqui e agora evitará problemas futuros, ao mesmo tempo em que vai melhorar a sua relação com outras pessoas.
A sinceridade, o bom uso da assertividade e a autogestão emocional cotidiana favorecem a convivência e também a própria saúde. Vejamos como fazer isso.
Antes de dizer o que você sente, é preciso saber o que você sente. A autoconsciência é o primeiro passo da comunicação emocional.
Aprender a dizer o que você sente vai permitir que você seja cada vez mais hábil em inteligência emocional. O seu estado de humor é seu e não se pode esperar que outras pessoas solucionem os seus problemas, ou jogar sobre os outros a obrigação de fazer você se sentir melhor. Essa tarefa é só sua.
Daqueles que o rodeiam, você pode esperar apoio, compreensão e proximidade. Por isso, é importante selecionar com inteligência as pessoas com quem você compartilha o que sente, o que o machuca e preocupa.
O melhor é evitar aqueles que são rápidos para julgar, que subestimam os seus sentimentos e que oferecem receitas rápidas e genéricas para solucionar problemas específicos sobre os quais incidem muitas variáveis.
Reconhecer o que sentimos e saber expressá-lo com assertividade é fundamental para a sobrevivência e o bem-estar. Trabalhemos estes aspectos.
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*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana e terapeuta transpessoal. Foto de Jonathan Borba no Unsplash
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