Conversar com quem sempre pensa estar certo, quase sempre é inútil!

Esse é um tema controverso, pois não pode ser analisado de forma simples e por via única.
Primeiramente, temos que analisar muito bem com quem estamos conversando.

É raro, mas por vezes, acontece que o nosso interlocutor seja alguém de senso apurado e conhecedor e que, de fato, na maioria das vezes, tem razão no que fala por ser lógico, racional e ponderado.

Pessoas como essas acabam por acreditar que a sua base de acertos é quase 100%, pois ao longo da sua vida, é esse o tipo de experiência que vivenciaram.

Muitas vezes, pode ser difícil para o outro alcançar e descortinar o tipo de raciocínio de pessoas assim, mas que, por variadas razões, acabam por adquirir um potencial de análise muito elevado.

Por isso, algumas vezes surgem atritos fortes, pois os pensamentos de ambos se tornam incompatíveis.

Situações dessas surgem, por exemplo, quando alguém tem a capacidade de neutralidade de análise e outra tem uma veia ideológica muito forte. Ou, quando as opniões de um e de outro são incompatíveis.

Como se diz, somos do tamanho do que conhecemos.

Por outro lado, existem pessoas que acreditam estar sempre certas por ignorância ou arrogância, ego e narcisismo ou qualquer outro tipo de transtorno.

Existem pessoas que sempre apresentam possibilidades fixas para realidades móveis, que criam argumentos, por vezes, incoerentes, porque acreditam serem os donos da razão.

Estas pessoas nunca admitem o erro ou a opinião contrária e, se confrontados, acabam sempre por encontrar uma série de desculpas para as suas atitudes.

Pensando nisso, temos que moderar os discursos e saber se vale a pena avançar na conversa com essa pessoa.

Às vezes é melhor deixar essa pessoa pensando o que quiser, do que perder a paz tentando a convencer do contrário.

Há discussões perdidas logo no início porque simplesmente o outro não vai escutar. Algumas pessoas vivem em um mundo de ilusões e seu objetivo é ouvir para apenas ter a oportunidade de retaliar, garantindo que o seu ponto de vista é o correto.

Conversar com pessoas que sempre acham que estão certas é extremamente desgastante e se torna um desafio quase impossível.

Se você acha que precisa conversar mesmo assim, se garanta com bons argumentos, e não tente convencer, apenas exponha os fatos, porque mesmo que você tenha fortes evidências, é possível que ela encontre meios de refutar todas elas com opniões vazias e ao mesmo tempo, desconectadas da realidade.

Texto de Fabiano de Abreu Rodrigues, PhD, neurocientista, neuropsicólogo, biólogo, historiador, jornalista, psicanalista com pós em antropologia e formação avançada em nutrição clínica. PhD e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências pela EBWU na Flórida e tem o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal; Pós Graduação em Neurociência, Neurociência aplicada à aprendizagem, Neurociência em comportamento, neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil; Especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, neuroscience em Harvard nos Estados Unidos; bacharel em Neurociência e Psicologia na EBWU na Flórida e Licenciado em Biologia e também em História pela Faveni do Brasil; Especializações em Inteligência Artificial na IBM e programação em Python na USP; MBA em psicologia positiva na PUC. Membro da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814; Membro da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488; Membro da FENS – Federation of European Neuroscience Societies – PT 30079; Contato: [email protected]

*DA REDAÇÃO RH.

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.