Uma pessoa ingrata nunca conseguirá se sentir feliz com o sucesso dos outros. Ela age pelas costas e prova que para se dar bem, fará qualquer coisa.
Muitas pessoas acreditam que para serem gratas, basta dizer “obrigado”. Medem os esforços dos outros com uma régua de 30 centímetros, mas os seus, com uma fita métrica de 5 metros.
Dizer obrigado pode ser apenas uma maneira de utilizar da esperteza para conseguir o que quer, enquanto o seu comportamento demonstra total ingratidão.
Ser grato, na verdade, é agir com gentileza, com empatia e com consideração a vida e as pessoas, sem distinção de raça, credo ou sexualidade, é colocar na balança os seus privilégios e olhar para os outros com compaixão, buscando retribuir o muito que recebemos da vida e daqueles que nos ajudam ou já nos ajudaram a crescer.
A gratidão nos ajuda a superar as dificuldades diárias, a encontrar alternativas felizes para os dias mais conturbados.
Uma pessoa ingrata, vive perturabada com preocupações exageradas, enquanto quem é verdadeiramente, grato, sente em seu coração a esperança de que as suas boas ações serão recompensadas.
Ser grato é reconhecer quem está do nosso lado, disposto a nos dar a mão mesmo quando não temos muito a oferecer. É olhar para a vida e reconhecer o quanto somos abençoados.
Ser grato é olhar para as pessoas e perceber nelas, um espelho que revela o que escondemos de nós mesmos. É escolher acolher como gostaríamos de ser acolhidos.
É olhar o outro como alguém que deseja, assim como nós, alguém que sonha e que merece o melhor, assim como nós.
É não desejar o bem apenas para si! É aprender a compartilhar! É desejar que o outro prospere e tenha uma vida abundante porque entende que ele, e nós, somos um.
Ser grato é promover ações para estirpar a escassez com trocas justas, porque entende que, quando retém apenas para si, todo o sistema se desequilibra.
Você pode dizer que é grato, falar palavras bonitas, mas se suas atitudes denotarem egoísmo e controle, na intenção de obter benefícios apenas para si, e para os seus, infelizmente, serão apenas palavras ao vento.
Uma pessoa ingrata vai sempre achar que o outro não fez mais do que a obrigação, vai querer ganhar muito em cima dos outros, mas oferecer pouco, para provar a sua superioridade.
Uma pessoa que demonstra gratidão promove ações positivas, trocas justas, sabe compartilhar da abundância da vida com aqueles que a cercam, seu amor é manifestado em gestos, na clareza da comunicação e na alegria que sente ao ver os outros tão felizes e realizados como ela.
Ela é honesta, fala abertamente sobre os seus sentimentos e intenções, não utiliza da esperteza para obter vantagens por de baixo dos panos, pelo contrário, ela pensa em alternativas para que todos ganhem porque a sua felicidade é sempre multiplicada quando compartilhada.
Para separar o joio do trigo você precisa entender que:
Uma pessoa ingrata nunca conseguirá se sentir feliz com o sucesso dos outros.
Ela sempre se sentirá ameaçada com o crescimento dos outros, terá medo de perder seus privilégios, e com isso, trai, age pelas costas e puxa o tapete até daqueles que são fiéis a ela.
Está aí uma boa maneira de perceber quem é grato e quem não é.
Ela se acha esperta porque prejudicou alguém e se deu bem. Isso, diz muito sobre ela, porque a esperteza é o pai da ingratidão.
Para refletir diante dessa lição, leia esse texto da autora Rosane Pamplona, “A ESPERTEZA O TATU”:
“No tempo em que os animais falavam (mas nem todos se entendiam, como veremos…), ia certo dia um lenhador pela floresta, quando ouviu os urros de uma onça, que caíra numa armadilha preparada por alguns caçadores.
O lenhador se aproximou da armadilha e a onça suplicou-lhe que a tirasse dali. O homem ficou desconfiado:
– Eu, hein?! Você é uma onça, bicho perigoso. Se eu a soltar, depois você vai querer me devorar.
Mas a onça jurou por todas suas pintas que não, imaginem, jamais faria algo contra seu próprio benfeitor. Se ele a soltasse ela, ela lhe seria eternamente agradecida, eternamente reconhecida, eternamente sua devedora, e tanto falou que acabou convencendo o homem.
Porém… assim que ele a soltou das cordas que a prendiam, a falsa o agarrou:
-Sinto muito, amigo, mas estou faminta e você será meu almoço!
-O quê?!- bradou o lenhador. –Você promete, jura e ainda me faz uma ingratidão dessas?
– Ingrato é o ser humano – Filosofou a onça. – Pois não estraga a floresta que lhe dá vida? Eu sou apenas uma onça, animal que come carne, como você sabe, e estou seguindo meus instintos.
Mas o lenhador argumentou: naquele caso, quem tinha razão era ele, a ingrata era ela e, já que não chegavam a um acordo, teriam que chamar um juiz para decidir a contenda.
A onça concordou.
O primeiro a passar ali foi um tatu, logo chamado para intervir na questão e julgar as partes contrárias. O tatu ouviu os argumentos dos dois e depois decidiu:
– Não posso fazer um julgamento perfeitamente justo se não souber exatamente como é que a onça estava antes de ser solta. Por favor senhora onça, queira voltar a sua posição na armadilha.
A onça, distraída caiu no logro. Voltou a armadilha e tornou-se novamente prisioneira.
– Vamos embora – Disse o esperto tatu ao homem. – Ela que suplique agora aos caçadores e aprenda que o bem não se paga com o mal”.
A lição é sempre a melhor dádiva que tiramos da experiência. Se você sente que não consegue ser grato e vive recebendo duros golpes da vida, me chame no direct @rhamuche e agende uma consulta individual. A gratidão é a chave para a transformação positiva em todas as áreas da nossa vida.
*Imagem de capa: Reprodução/Prashant Gupta/FX
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar
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