É melhor ter um inimigo declarado do que um amigo que trai a sua confiança.

Quando você trai a confiança de alguém, você contrai dívidas emocionais que, uma hora, serão cobradas… porque você se conecta com o seu lado mais sombrio e perverso, e esse lado, é capaz de tudo para se sobrepor a quem quer que seja.

Quando você trai a confiança de alguém, você revela a sua ingratidão.

Se você assume a postura de prejudicar, de alguma maneira, quem confiou em você, na tentativa de favorecer a si mesmo, você pode até achar que venceu, mas essa ação negativa acabará voltando para você, quando menos esperar.

O Universo trabalha silenciosamente, e pela lei das sincronicidades, guia o traidor até as lições que ele precisa aprender.

Quem trai, uma hora ou outra experimentará o gostinho amargo da ingratidão que àqueles que já confiaram nele, também provaram. Esse ciclo de ingratidão só chegará ao fim quando houver um arrependimento sincero.

A dor que você causa quando trai a confiança de alguém, te encontra desprevenido, sempre que você faz questão de “ganhar” em cima da dor e do sofrimento de quem quer que seja, mas há um agravante quando a traição é direcionada a quem muito o ajudou.

Essa dor é enviada a você como um sinal de que as suas investidas traiçoeiras estão sendo vistas, e que nada passa despercebido diante da lei da vida.

Você acaba enfrentando decepções parecidas com aquelas que você causou, não necessariamente na mesma moeda, mas em doses suficientes para que você entenda a lição.

Você trai quem confia em você, e mais tarde, você é traído por outras pessoas em quem você depositou, ingenuamente, a sua confiança.

Muitas vezes, você trai a confiança de alguém e tenta manter segredos ou reter informações propositalmente.

Na intenção negativa de colher benefícios próprios, você revela a sua ingratidão diante de tudo o que ela já fez por você.

A ganância e a vaidade, nos leva a acessar a sombra dos nossos talentos. Geralmente, quem assume o risco de trair, o faz, para provar a si mesmo o seu poder, e para subjulgar o poder do outro.

Inicialmente, a pessoa que trai, se sente esperto, superior, poderoso, se enche de uma autoestima maquiavélica, que busca mascarar o mal feito.

Depois de um tempo, essa pessoa utiliza do silêncio e da indiferença para não ter que enfrentar de frente a verdade e não precisar reconhecer a traição.

O problema é que, essa pessoa que trai a confiança daqueles que o ajudaram, pode até conseguir manipular os outros, mas jamais conseguirá enganar a Deus.

Ela passa a atrair outras pessoas, igualmente, ingratas para o seu convívio, pessoas essas, que não pensarão duas vezes antes de a golpear pelas costas, se isso, as favorecer.

A pessoa que trai se conecta com seres capazes de fazer o mesmo, que a induzem ao erro, e se ela quiser voltar a receber a ajuda de seres de luz, ela terá que aprender a ser, antes de tudo, um bom guia para aqueles que confiam nela e estão à sua volta, o ajudando.

Procure se dispir da vaidade e se abrir para o diálogo honesto enquanto há tempo. Se a vontade de trair é mais forte do que a sua capacidade de reconhecer quem realmente te ajudou, esse é um sinal de que você está sendo controlado pelas suas sombras interiores, são elas que te levam a trair a confiança dos outros, sem o menor remorso.

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*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar.

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Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.