Pessoas controladas pelo ego, costumam fingir que estão bem quando não estão!
Coisas ruins acontecem o tempo todo, mas por que algumas pessoas conseguem lidar melhor com as perdas e com as contrariedades da vida, do que as outras?
Por que aquela amiga serena e compassiva, hoje está desequilibrada emocionalmente?
Porque as emoções, quando não são compreendidas e acolhidas, somatizam e, nos desalinham com o passar do tempo.
Não basta parecer equilibrada, você precisa se sentir assim. Mas ninguém consegue estar em equilibrio o tempo todo, e essa tentativa de estar bem sempre, é o que faz com que, muitas pessoas, negligencie a verdade que está acontecendo dentro delas.
Equilibrar as emoções é um trabalho contínuo e diário. Você precisa se conhecer a fundo para conseguir perceber que algo não está bem com você.
Fingir que está tudo bem, é o grande vilão nessa história toda.
Isso porque, quando as suas emoções mostram o contrário, essa incoerencia leva ao adoecimento generalizado, e as crises te pegam de surpresa.
Para encontrar o equilíbrio, você precisa estar atento (a) as emoções que te visitam e mergulhar fundo nas sensações que elas trazem.
No entanto, a maioria das pessoas, estão correndo desenfreadamente e não querem parar para observar e sentir o que está acontecendo dentro delas. Não querem, ou acham que não podem. Mas a verdade é que elas não conseguem, e muitas, não sabem pedir ajuda.
Como equilibrar as emoções
Poucas pessoas sabem que a cura para o desequilibrio emocional vem da alegria de viver. Não conseguir se sentir alegre com a própria vida, te adoece. Mas essa alegria só acontece quando a gente se permite fluir com as emoções, quando a gente não se prende a nenhuma delas, e vai usando a alegria e o bom-humor como um trampolim que nos leva de um estado para o outro.
Querer permanecer alegre o tempo todo tambem não é saudável. É fingir que está tudo bem, quando nem tudo está.
Uma pessoa que se mostra alegre o dia inteiro, todos os dias, está vivendo um disturbio emocional.
Fingir alegria, ou buscar ficar alegre sempre, nos leva a perder a empatia e a compaixão com os outros, porque a gente não quer se sentir triste ou com medo.
Acontece que, todas as emoções existem de propósito, elas são mensageiras, e precisam ser acolhidas e compreendidas. Elas fazem parte do nosso processo de crescimento e individuação. Caso não exista esse acolhimento da nossa parte, entramos em desequilíbrio, quase que imediatamente.
As lentes das emoções
Inconscientemente, muitas pessoas permanecem aprisionadas em emoções negativas como a raiva, o medo e o nojo. E enxergam a realidade com as lentes dessas emoções. Esses extremos as desequilibram emocionalmente porque se deixam levar pelos desejos do ego, que as motiva a buscar prazeres imediatos.
Elas se tornam insatisfeitas, inseguras, mal humoradas porque o ego é imediatista e foca na falta, não nas bençãos.
Quando o ego está no comando, não encontramos motivos para nos alegrar. Por isso, acreditamos que precisamos fingir que está tudo bem, mesmo não estando.
Poucas pessoas estão se sentindo bem hoje em dia. E aquelas que estão bem, estão porque aprenderam a incluir em suas rotinas, atividades que fazem bem a elas. E sabem que precisam fazer isso, porque se conhecem.
São pessoas que não se deixam contaminar emocionalmente porque não levam nada para pessoal, elas limpam suas lentes, diariamente, para que possam enxergar claramente as oportunidades que existem nas dificuldades. Elas se abrem para perceber o que essa realidade, mesmo difícil, pode oferecer. E com clareza, se rendem ao impulso da coragem que as ajudam a encontrar a saída desse labirinto interior.
Essa atitude e escolha, de olhar para o que existe de bom na vida, apesar dos problemas, faz com elas consigam se equilibrar emocionalmente e não permanecer por muito tempo em uma única emoção.
Permitir que as emoções possam fluir livremente, as leva a atingir resultados mais positivos, tanto na vida material, quanto na lida diária com as emoções, com os pensamentos e sentimentos que as visitam. E essa forma de encarar a vida, sem fingir, as ajuda a reencontrar o equilíbrio, mesmo após um acontecimento traumático.
São pessoas comprometidas e obstinadas, que aprenderam a dominar o ego e escolheram agir com determinação, independente dos obstáculos que encontram pelo caminho.
Você pode estar pensando que essas pessoas são super poderosas. Mas na verdade, o superpoder que elas têm, todos nós podemos desenvolver: é a autoconfiança.
Elas se orgulham das suas histórias de superação, e reconhecem as suas pequenas e grandes conquistas, focam nas suas capacidades e habilidades, buscam, constantemente, estar alinhadas com as suas verdades, se acolhem, se respeitam e buscam viver com dignidade.
Quando você aceita uma vida miserável, não sabe o que quer, o que gosta e o que te faz bem, você cai em estado de sofrimento. Ou se você até sabe, ou acha que sabe, mas fica negando a sua verdade porque não tem coragem de revelar quem você realmente é, você adoece, se sente exausto e esgotado. Essa é a verdade.
Todas às vezes que você nega a sua verdade por achar que você “tem que”, “precisa de”, você sofre.
Fingir que está tudo bem, faz você gastar muita energia, o ego fica no controle porque não quer que os outros percebam a sua vulnerabilidade.
Mas depois, você não sabe onde se reabastecer. Não sabe ou não se permite. E é aí que mora o perigo.
Acolha as suas emoções, seja honesta (o) e verdadeira (o) com você, e se precisar de ajuda, me chame no direct @escritoraiarafonseca e agende uma sessão de AUTOEXPANSÃO.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga, facilitadora do método de AUTOEXPANSÃO.
Para agendar uma SESSÃO DE AUTOEXPANSÃO com a Iara, mande um direct para @ESCRITORAIARAFONSECA
Foto de Elia Pellegrini na Unsplash
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