Teoricamente, as pessoas que amamos nunca morrem de verdade.

Eu escolho me agarrar a uma solução para lidar com isso. Não estamos com as pessoas todos os dias; o que sabemos delas está ligado com as memórias. As pessoas são para nós o que recordamos delas.

Quando alguém que amamos morre, a dor surge pela consciência de que não as veremos mais. Nesse momento, precisamos trazer à consciência que a pessoa só morre quando morremos, pois ela está gravada em nossa memória.

Quando temos pessoas queridas que moram em outro país e ficamos sem ver as pessoas por anos, não sentimos o luto já que sabe que a pessoa está vida e usamos da memória para a recordar.

Não estamos 24 horas com as pessoas, mas o tempo que passamos com elas, fica na memória. Até porque não há o presente, o que vemos tarda milésimos de segundo para entendermos e memorizarmos. Logo, vida é memória, sem memória não há percepção.

Assim, penso numa eternidade enquanto há ciclo, onde a pessoa que se foi é eternizada na nossa memória. Não da mesma forma mas naquilo que ficou do que compartilhou com ela e do que partilha sobre ela.

Eternize os melhores momentos, as melhores lições que recebeu no convívio entre vocês.

Devemos sempre buscar na memória e reforçar a imagem dos bons momentos que passamos com aqueles que amamos.

Se a ama, ela tem valor; traga nitidez a esse valor para que a sua vida tenha ainda mais significado. Pois se há amor, há qualidades que servem de aprendizado, de lembranças que alimentam as nossas boas ações.

Quando você lembra desses momentos, você se fortalece e é assim que a pessoa que amamos se torna eterna dentro de nós.

Mesmo que a pessoa que amamos tenha partido desse mundo, ela ainda estará viva enquanto vivermos: na nossa memória e no nosso coração.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Fabiano de Abreu Rodrigues, PhD, neurocientista, neuropsicólogo, biólogo, historiador, jornalista, psicanalista com pós em antropologia e formação avançada em nutrição clínica. PhD e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências pela EBWU na Flórida e tem o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal; Pós Graduação em Neurociência, Neurociência aplicada à aprendizagem, Neurociência em comportamento, neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil; Especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, neuroscience em Harvard nos Estados Unidos; bacharel em Neurociência e Psicologia na EBWU na Flórida e Licenciado em Biologia e também em História pela Faveni do Brasil; Especializações em Inteligência Artificial na IBM e programação em Python na USP; MBA em psicologia positiva na PUC. Membro da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814; Membro da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488; Membro da FENS – Federation of European Neuroscience Societies – PT 30079; Contato: [email protected]

Foto de capa: Cantor sertanejo João Carreiro, faleceu após cirurgia no coração aos 41 anos/divulgação.

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.