A vida é curta demais para viver em função dos outros. Eu vivo para mim, não para você. Enquanto a manada é dominada, manipulada ou corrompida, os autênticos vencem.
Quantas vezes nos perdemos nas expectativas alheias, preocupados com as opiniões dos outros, e nos esforçamos para agradar a todos?
Quantas vezes sacrificamos nossa própria felicidade em nome da aprovação externa?
Você e eu temos o direito de ser quem somos e não devemos aceitar a prisão que tentam nos colocar por imposição e por julgamento.
Quando vivemos para agradar os outros, nos tornamos marionetes, dançando ao ritmo das expectativas deles. Mas e quanto a nossa própria necessidade? E quanto aos nossos sonhos, desejos e paixões? Precisamos dar a eles espaço e voz. Se não fazemos por nós e aceitamos seguir um roteiro pré-escrito, a nossa falta de autenticidade nos aprisiona a uma insatisfação e infelicidade que se tornam crônicas. Se pode ficar pior? Sim, pode! Jamais nos sentiremos felizes nessa prisão.
A tentativa de agradar a todos é uma busca incessante por aprovação. Mas a verdade é que nunca seremos capazes de atender todas as expectativas que são projetadas em nós. Também por isso, precisamos entender que ninguém é obrigado a satisfazer as nossas.
A partir desse entendimento, começamos a buscar satisfazer a nós mesmos e aprovação externa perde importancia que tinha antes, dando lugar a autoaceitação que promove a verdadeira liberdade.
É importante desmistificar o mito do egoísmo quando o assunto é cuidar de si mesmo. Viver para si e se colocar em primeiro lugar não é egoísmo; é perseguir a sua autossuficiência.
Quando você cuida das suas necessidades, você se torna mais preparada para cuidar dos outros. É colocar a máscara de oxigênio primeiro em você, para depois, respirando calmamente, colocar a máscara nos outros. É de fato uma questão de sobrevivência.
Entenda que, quando você diz “não” a alguém, não é falta de consideração; muitas vezes, é auto-respeito porque quando você define limites saudáveis e para de dizer sim para algo que te faz mal, você sai de um estade interno de desamor por si mesma e encontra um luga de profundo amor-próprio.
Quando você diz “sim” pra você, você está dizendo “sim” à sua própria felicidade.
Enquanto você não souber quem você é, você vai se preocupar com o julgamento dos outros e vai achar que tudo o que as pessoas fazem é um recado ou uma retalhação a você.
Aos desavisados: Pare de achar que tudo o que faço é sobre você. Eu vivo para mim, para minha verdade, para minha alegria. E convido você a fazer o mesmo. A vida é curta demais para viver em função dos outros. Eu vivo para mim e não para você.
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*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, palestrante, terapeuta, empreendedor e facilitador do Método Resiliência Sistêmica. Foto de Toa Heftiba na Unsplash VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO RESILIÊNCIA HUMANA?
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