“Pessoas com alto QI tendem a desenvolver a Síndrome do Impostor”, diz neurocientista

“Pessoas com Alto QI tendem a se sentir mais inseguras e ter dificuldade em se auto atribuir a responsabilidade por bons resultados. Muitos até se sentem uma fraude”, afirmou o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

Pessoas com Alto QI têm boas chances de alcançar sucesso profissional e acadêmico, no entanto, mesmo chegando a altos patamares e cargos importantes, muitas vezes, elas não conseguem atribuir a si mesmas a responsabilidade pelo próprio sucesso, esse fenômeno é conhecido com a Síndrome do Impostor.

Esse problema pode afetar qualquer pessoa, mas ele se torna bastante comum quando se trata, especificamente, de pessoas com Alto QI, como revela o novo estudo “Abordando a Síndrome do Impostor em Pessoas com Alto QI”, publicado na revista científica CLINICALREV pelo Pós PhD em neurociências e membro da Society For Neuroscience nos Estados Unidos, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, em parceria com o Médico Psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento.

Entenda a síndrome do impostor

A síndrome do impostor é uma condição psicológica em que há um padrão cognitivo onde, apesar de suas realizações, os indivíduos sentem-se inadequados e têm uma percepção constante de fraude e falta de merecimento do sucesso.

Essa síndrome é comum entre profissionais de alto desempenho e estudantes. Os sintomas são níveis elevados de ansiedade, autocrítica e insegurança.

De acordo com o estudo, as pessoas de Alto QI são mais afetadas.

Dr. Fabiano de Abreu explica que as pessoas com Alto QI conseguem analisar mais variáveis que influenciam, por exemplo, sua carreira profissional, com isso, tende a diluir a sua responsabilidade individual na conquista que elas alcançam, pois acabam dando créditos a outros fatores que contribuiram para o seu sucesso.

“Pessoas com Alto QI possuem uma maior habilidade analítica, o que lhes faz enxergar além do básico e observar a complexidade de uma situação e reduzir a sua responsabilidade pelo sucesso”, explicou Abreu.

Ao conseguir observar mais variáveis, que muitas vezes, também tiveram um importante papel para uma conquista, as pessoas de alto QI têm mais chances de reduzir a sua participação no processo e atribuir o mérito a fatores externos ou a outras pessoas envolvidas.

O neurocientista, atribui esse comportamento também ao perfeccionismo, que segundo Abreu é outro traço bastante comum em pessoas com Alto QI.

Essa necessidade de aperfeiçoar tudo, contribui para impulsionar a sensação de falta de merecimento e está relacionado com a Síndrome do Impostor.

“O perfeccionismo desadaptativo, que possui padrões irrealistas e medo do fracasso, pode levar à síndrome do impostor quando o indivíduo internaliza a crença de que é uma fraude e suas conquistas não são merecidas. Isso surge a partir da autocrítica excessiva e sensação de que o sucesso que tem atualmente não chega perto da perfeição”, escreveu o Dr. Fabiano.

De acordo com o estudo, a pessoa de alto QI, tende a se concentrar em erros, ignorar sucessos, comparar-se negativamente com os outros e atribuir suas conquistas à sorte, reforçando a sensação de inadequação e impostura.

“A síndrome do impostor, embora não seja um transtorno mental oficial, causa muito sofrimento e requer ajuda profissional para ser superada”, ressalta Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

Se você sente que sofre com a Síndrome do Impostor, é possível que você tenha um alto QI e não sabe. É importante fazer o teste genético para identificar o seu QI e encontrar o tratamento adequado para o seu perfil. Muitas vezes, sofremos por anos sem saber o qe de fato está nos fazendo sofrer, mas quando enfim, encontramos um diagnóstico, conseguimos alcançar resultados muito melhores em todas as áreas da nossa vida.

Entre em contato com o Instagram do Dr. Fabiano de Abreu e peça mais informações sobre o teste.

*DA REDAÇÃO RH. Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela – Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA – American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 250 artigos científicos e 23 livros.

Foto de Daniil Lobachev na Unsplash

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