Viajar de cruzeiro é uma experiência única, repleta de conforto, luxo e paisagens de tirar o fôlego. No entanto, passageiros que embarcam em algumas rotas marítimas específicas podem ser surpreendidos por um protocolo inesperado: apagar as luzes externas e manter as cortinas fechadas durante determinadas noites.

Contudo, qual o motivo dessa medida? A resposta pode ser mais preocupante do que você imagina.

Segurança em alto-mar

Embora pareça algo saído de um filme, a pirataria marítima ainda é uma realidade em algumas regiões do mundo. Áreas como o Golfo de Áden, o Mar de Sulu-Celebes e partes do Oceano Índico são historicamente conhecidas pela presença de piratas.

Com intuito de diminuir os riscos, navios de cruzeiro adotam protocolos de segurança. Dessa maneira, eles reduzem ao máximo a visibilidade da embarcação durante a noite.

Portanto, os passageiros são instruídos a apagar as luzes da cabine e manter as cortinas fechadas para evitar que possíveis ameaças consigam identificar pontos estratégicos do navio à distância.

Além disso, os decks externos podem ser temporariamente fechados para circulação de passageiros e as luzes externas do navio reduzidas ao mínimo necessário.

Casos reais

Recentemente, passageiros a bordo do cruzeiro Queen Anne, da companhia Cunard, foram orientados a seguir essas medidas ao atravessar o Mar de Sulu-Celebes, no Sudeste Asiático.

O anúncio feito pelo capitão alertou para a necessidade de precauções adicionais na região, sem causar pânico, porém, garantindo a segurança de todos a bordo.

Os viajantes registraram o momento nas redes sociais, e o caso rapidamente viralizou. Enquanto alguns se mostraram assustados com a situação, outros explicaram que esse tipo de procedimento é comum em rotas marítimas consideradas de risco.

@lillydapink I didn’t know there were pirates around this area. We are crossing from Darwin to Manila #cruisetok #cunard #fyp ♬ original sound – cruisegypsyuk@lillydapink

Imagem de Capa: Canva