Somos seres de energia em constante fluxo…
Como tudo se move por ciclos, assim é também com as pessoas. Somos seres de energia em constante fluxo e não conseguimos ficar na mesma frequência por muito tempo. Mudamos constantemente, progredimos de forma não-linear porque percorremos um caminho cheio de condicionantes e obstáculos, mas tudo faz parte do processo.
A nossa viagem nunca termina, pois se queríamos alcançar um objetivo, ao concretizar esse feito imediatamente temos outro novo em mente, somos seres nunca completamente satisfeitos e o que nos sacia não é a completude de algo, mas a idealização, o perseguir dos nossos sonhos. Porque são estes que nos dão um propósito, uma razão para viver mais um dia.
Antes de emergirmos como seres físicos neste planeta, tínhamos consciência de que nem tudo seria perfeito, que a nossa experiência seria cheia de contrastes. Esta extensão física é uma maneira de nos experienciarmos a nós mesmos de uma perspectiva diferente, e até mesmo nos fazer esquecer quem realmente somos e o que viemos fazer.
Mas nós, como seres espirituais prestes a reencarnar no plano físico, sabíamos que essa “ilusão temporária” seria um preço demasiado insignificante a pagar para vivermos neste planeta tão rico, diverso e abundante de recursos e oportunidades.
Cada experiência é uma lição, cada problema ou situação desconfortável é uma razão para desejarmos viver melhor, de nos relembrarmos da importância de conectar com o Todo.
A vida é feita de ciclos. Tudo tem o seu tempo, a sua altura ideal. Há alturas ideais para agir e outras para descansar. E quem cria as alturas somos nós.
Através da vibração que praticamos, criamos o conjunto de circunstâncias da nossa vida. Se as experiências não nos agradam, não é porque são boas ou más – todas as situações são inerentemente neutras. Tudo acontece simplesmente por causa do que estamos a emitir.
E se as manifestações físicas não nos agradam, é porque é a altura ideal para parar, recolher, reconectar. É com o silêncio e a solitude que mudamos com clareza a nossa vibração, e começamos a criar as circunstâncias que nos agradam. É um retomar do controle sobre a nossa vida, um poder que sentimos voltar aos poucos.
Se às vezes sentes que perdeste o teu poder, pense duas vezes. Pode ser que esteja na altura de te recolheres, ignorares o que se passa à tua volta, porque tens a ilusão de que as circunstâncias externas é que controlam a tua vibração.
Todos temos esses momentos. Uma ilusão temporária, uma fase de desmotivação em que procuramos todos os meios possíveis para nos sentirmos inspirados de novo e fazer as coisas andar para a frente. Mas deixa os detalhes para o Universo.
Como uma onda em constante fluxo, vais sempre ter momentos de ação e momentos de aparente inércia. Mas é nessas fases de reconexão que te preparas para receber o que criaste, os ensinamentos que colheste e te impulsionam para uma vida melhor. A inspiração virá, mas se não vier, não faz mal. É sinal que precisas de mais tempo para mudar a tua vibração.