A diferença nos enriquece
Já imaginou se todas as pessoas fossem iguais? A vida seria monótona!
Uma empresa funcionaria se todos os funcionários tivessem a mesma função?
Em nossa sociedade cada pessoa tem o seu trabalho, o seu objetivo a ser cumprido. Mas, ficamos sempre querendo exercer o papel de outra pessoa. Ou pior ainda, não aceitamos que o outro seja
diferente.
O fato de cada elemento de nosso mundo seja diferente, não implica que haverá discórdia e desarmonia.
Vamos dar dois exemplos ilustrativos:
1 – Para que uma orquestra execute uma sinfonia, são necessários vários e diferentes instrumentos. Cada instrumento com a sua partitura, o seu lugar específico. Desta união e diversidade nasce uma
melodia harmoniosa.
2 – Já viram a quantidade de peças diferentes que compõe um relógio?
Cada peça sozinha não mostraria as horas. É necessário que elas estejam encaixadas, no seu devido lugar, exercendo a sua função com certa sincronia.
A discórdia e a desarmonia surgem quando as pessoas tentam agir sem pensar nos outros e no conjunto, agindo com seus próprios parâmetros.
No livro “Diferenças não são defeitos – a riqueza da diversidade nas relações humanas”, ditado pelo Espírito Ermance Dufaux ao médium Wanderley Oliveira, ela afirma que devemos reconhecer “o valor de cada ser onde e como foi chamado a existir. Isso não significa que tenhamos de concordar com alguma diferença, mas apenas amar e aceitar os
diferentes‖.
O respeito nos une
No capítulo 11 do “Evangelho segundo o Espiritismo”, Kardec enfatiza o seguinte ensinamento de Jesus:
“Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, e mais adiante complementa: “… é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo‖ (…) ―A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem
a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão somente, união, concórdia e benevolência mútua‖.
Este ensinamento nos alerta a respeitar as diferenças, as diversidades de opiniões, as crenças religiosas, as várias raças… Respeitando as opiniões e atitudes diferentes é um bom começo
para harmonizar os relacionamentos!
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