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A falta de amor de mãe abre uma ferida que nunca cicatriza.

Pode ser um abandono ou uma única bofetada. A dor que qualquer atitude negativa vinda de uma mãe causa aos filhos vai muito além da pele. Entra no coração e se aloja por lá para sempre.

A falta de amor de mãe abre uma ferida que nunca cicatriza.

“Eu quero a minha Mãe” é uma expressão bem comum, mas remete a muito mais do que uma simples vontade. Ela exprime um pedido de socorro, de proteção, de amor incondicional. É quando a angústia se torna insuportável e nada nesse mundo pode aliviá-la a não ser o colo de nossa Mãe.

E não importa a idade que temos. Muitas vezes, a gente tranca o choro até finalmente se debulhar no abraço dela. Porque colo de Mãe cura, acalma, nos salva porque nos remete a sensação de que nada pode nos acontecer, assim como foram os nove meses dentro de seu ventre.

Protegidos, bem alimentados, seguros na calmaria do silêncio de um mundo que nos prepara para a primeira tomada de ar.

Nossa mãe é nossa primeira fonte de amor.

Nascemos completamente dependentes dela. Não falamos nem andamos e, se não fosse ela a nos alimentar, jamais conseguiríamos sobreviver.

Esse mecanismo da natureza nos conecta ao amor materno de uma forma extremamente grandiosa, sublime e deixa um cordão umbilical emocional fervente por toda a vida.

Ela entende nosso choro, nos coloca para dormir, abraça forte quando sentimos dor, nos cuida se estamos doente.

E mesmo que o tempo nos dê maior independência, ela continua durante toda a nossa infância como o porto mais seguro do mundo.

E essa responsabilidade afetiva tem um peso enorme em toda formação no adulto que a criança se transformará.

É por isso que qualquer atitude de desafeto de uma mãe dói mais que qualquer coisa nessa vida.

Pode ser uma negligência, uma ausência, um desamparo, comportamentos raivosos e até seus defeitos. Porque uma criança é incapaz de entender as limitações da sua Mãe e, então, acaba acreditando que a depressão, ou qualquer outra dificuldade que a afasta sua Mãe afetivamente é falta de amor.

Por esta razão, ela se culpa, sente-se impotente e se desequilibra podendo entrar em um complexo de inferioridade que vai durar por toda sua vida.

O abandono de um pai causa um buraco na alma, mas ser abandonado por uma mãe não há medida que explique tamanho desalento.

Superamos fim de relacionamentos, uma demissão e até um problema físico, mas ser deixado para trás pela nossa progenitora é uma ferida que nunca se fechará.

Sejamos amados por outras pessoas o quanto for, jamais entenderemos porque aquela mulher que nos carregou por 9 meses, nos deu a vida e estava marcada para nos zelar por todo nosso caminho, abriu mão de sua função ou nos trata de forma tão equivocada com iras, maldades e egoísmos, ensinado-nos o peso gigantesco do desafeto materno.

Claro que nenhuma mãe é perfeita, mas seria bom se fossem.

Seria um maravilhoso bem para o mundo.

Por isso não meça esforço para controlar sua raiva com seu filho, seja paciente ao máximo, cuide, zele.

Compreenda-o.

Passe tempo com ele, valorize e proteja seu filho, porque uma Mãe é a pessoa mais importante e especial que uma criança pode ter na vida.

Escolher ser Mãe é entender essa responsabilidade de zelo.

Esse cordão umbilical de amor que jamais poderá ser cortado, independentemente quaisquer condições.

Sozinha, solteira, separada, viúva. Não importa!

Porque, para uma criança, é muito mais reconfortante estar de baixo da ponte no abraço da Mãe do que ser abandonada por ela em um castelo ou dentro da própria mansão.

Por isso, para ser a melhor Mãe do mundo, só existe uma coisa que uma mulher pode fazer: deixar que seu filho aproveite seu colo enquanto seu coração materno bater. Porque, enquanto houver vida no peito de uma Mãe, sempre será tempo para amar seus filhos.

Afinal, morando no céu, Deus precisava de uma substituta aqui na Terra. E escolheu as Mães.

Luciano Cazz

"Luciano Cazz é publicitário, ator, roteirista e autor do livro A TEMPESTADE DEPOIS DO ARCO-ÍRIS." Quer adquirir o livro? Clique no link que está aí em cima! E boa leitura!

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