Muitas vezes nos enganamos quando o assunto é perdão. Quem realmente é digno do nosso perdão?
Nós mesmos por termos permitido que alguém nos magoassem ou aqueles que nos magoaram?
É ai que vem a confusão mental, pois ninguém faz algo sem que nosso consentimento. Também não devemos nos sentir mal por algo que não estava nos nossos planos ter acontecido.
Ao longo da nossa jornada vamos descobrindo que um dos maiores erros que cometemos é o de nos privar de fazer o que queremos com medo do que pode ou não acontecer, afinal, se nunca arriscarmos, nunca saberemos ao certo.
Devemos nos arriscar, fazer o que temos vontade, vamos sim errar algumas vezes ou muitas (faz parte), mas a cada erro, um aprendizado que levaremos para sempre.
Pensamos que o perdão é para a outra pessoa quando na verdade é para nós mesmos. Perdão é a paz que sentimos quando liberamos toda a culpa que sentimos, e assim como todo processo de cura precisa de treinamento para o alcançarmos, o perdão também precisa.
Não se trata de fingir que algo não aconteceu, ou acharmos que podemos esquecer, trata de nos livrarmos de tais pensamentos e emoções negativas, trata-se de entendimento, amadurecimento, de identificarmos nossa mágoa, a fonte de toda dor e ressentimentos, reconhecer que temos emoções dolorosas em relação a isso e ao reconhecermos tais emoções, permitir que estas fluam para fora.
Não precisamos nos julgar, nos sentirmos culpados, porque não podemos mudar o que aconteceu. Apenas podemos mudar nossa atitude e permitir que a cura seja feita.
Sinta-se livre para perdoar a si mesmo, tenha compaixão e empatia por si mesmo. Tenha gratidão por ser capaz de perdoar, pois nem todos conseguem ou podem levar muito tempo para que realmente consigam.
O perdão pode ser uma das formas mais poderosas de amadurecimento, você se sentirá mais forte que antes, mais leve, livre e emocionalmente realizado.
A pessoa que mais precisa do perdão somos nós mesmos.
“Você tem de compreender uma coisa: a iluminação não é uma fuga da dor, mas uma compreensão da dor, uma compreensão da sua angústia e da sua infelicidade – não é um disfarce nem uma substituição, mas uma profunda compreensão. “Porque é que eu sou infeliz, porque é que existe em mim tanta infelicidade e tanta angústia, o que é que em mim, está a causar isto? Ao ver estas causas claramente, você liberta-se delas.”
Todo Comportamento Reflete uma Condição: Saber Distinguir Pode Oferecer Soluções para a Remodelação Pessoal A…
Exposição de Crianças Superdotadas nas redes sociais é excessivamente superior no Brasil do que em…
Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo? Os sustos e o medo são processos…
Dia do Professor: Profissional que criou método inovador explica o que deve ser transformado na…
Baixa motivação diurna: como metas diárias podem ser a chave para regular o humor e…
A Complexa Relação entre Psicopatia e Inteligência: Reflexões a partir da Neurociência e da Ficção…