A realidade das mães: Como seria se as mulheres se ajudassem mais?
Outro dia me deparei com uma história que me comoveu bastante, talvez porque eu já tenha passado por isso diversas vezes.
A revista crescer publicou recentemente que uma mãe se sentou no chão de uma loja e começou a chorar depois que o filho de dois anos cuspiu nela. Ela carregava muitas sacolas e empurrava um carrinho de bebê e o filho chorando, pedindo colo, fazendo birra e praticamente esperneando no chão da loja.
A funcionária da loja olhou pro lado e viu muitas pessoas olhando a cena, com olhar de reprovação e julgamento, e segundo ela, o desespero da mulher era de dar dó, e eu acredito que era mesmo. Foi então que ela decidiu acolher essa mãe, dizer pra ela que ela entende e que estava tudo bem, que é difícil mesmo, e perguntou se podia dar um abraço nela. Olha só o nível de empatia dessa moça? Fiquei arrepiada!
Lembrei de uma vez que fui ao shopping com a minha filha, um pouco maior, cerca de uns 4 anos ela tinha, e no trajeto da entrada do shopping até a loja que eu tinha que ir, ela se jogou no chão umas 4 vezes, por motivos diferente, ou porque queria um copinho, ou porque queria um pirulito, ela queria tudo, menos colaborar e curtir o passeio em paz, e eu já cansada e desesperada, me afastava uns metros dela todas as vezes até que ela parasse e começasse a me procurar.
Mas sempre que eu me afastava eu percebia o julgamento no olhar das pessoas, e é horrível ser mãe e se sentir exausta e ainda recriminada pelas outras pessoas. Pior ainda, por outras mulheres.
Fazia isso porque uma psicóloga havia me dito que não era para dar atenção para as birras nessa idade, então eu tentava seguir as dicas, mas sem muito sucesso, a vergonha que eu passava todas as vezes era realmente praticamente insuportável.
Então eu me coloco no lugar desse mãe, entendo o seu desespero, a história continua com a funcionária apoiando essa mãe, a acolhendo e a acalmando. E é exatamente isso que falta nesse mundão. Mais apoio, compreensão, ajuda, acolhimento, e menos julgamento, menor olhares tortos, críticas e palpiteiras de plantão.
Essa é a realidade das mães todos os dias, e essa história me fez questionar o quão bom seria se as mulheres se ajudassem mais.
Como seria maravilhoso se existissem mais funcionárias como essas, mais amigas, mais mulheres nas ruas solidárias ao cansaço, ao esgotamento psicológico e emocional que as mães passam nesses primeiros anos de vida dos seus filhos.
Deixo aqui a minha compaixão e a minha compreensão profunda!
Força mães! Porque eu sei que não é fácil, mas sei também que isso passa! E depois de tantas lágrimas e sacrifícios, o que sobro é o amor, e esse sofrimento serão só lembranças!
Contem comigo!
*DA REDAÇÃO RH. Escrito por Iara Fonseca. *Foto de ia huh no Unsplash
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