Tudo é importante. Todas as pessoas têm algo a ensinar e aprender.
Para que servem as nossas relações? Se não há relação, não há evolução. A menos que, desde a infância, você aprenda a se amar, aceitar e a olhar sempre para si mesmo. E isso, geralmente não acontece, não é?
Nossas relações são imprescindíveis para nosso autodesenvolvimento. Todas as relações que temos servem para que possamos dar passos importantes na jornada do autoconhecimento.
Mas muitas pessoas ainda veem as relações como um fardo a ser carregado, como se fosse algo a trazer felicidade ou simplesmente desistem devido aos fracassos e ao sofrimento.
A partir do momento em que você compreende que todas as relações são atraídas por nós mesmos para que possamos ou expandir o amor ou, através do ego, lapidarmos a nós mesmos, as coisas ficam mais claras.
Relacionamentos têm como objetivo fazer com que possamos amar e sermos amados ou, quando há muita dificuldade, enxergarmos as nossas sombras e trabalharmos nelas.
Relacionamentos são espelhos. Nós amamos no outro o que amamos em nós e não gostamos no outro daquilo que não olhamos em nós.
Aquilo que precisa ser visto, comumente é repelido, trazendo incômodo, irritação e raiva.
Não aprendemos a olhar para nós.
Não aprendemos que nossas sombras precisam ser vistas para serem acolhidas, integradas, porque nossas imperfeições fazem parte da perfeição que somos.
E nós só podemos ainda, por falta de consciência, trazer isso à tona, através das relações que temos ao longo da vida. Não só com parceiros, mas com familiares, amigos, conhecidos, através de todas as pessoas que chegam em nossa vida de alguma forma.
Tudo é importante. Todas as pessoas têm algo a ensinar e aprender.
Se não fossem as relações nós não teríamos a oportunidade de olhar para dentro, não poderíamos ver no outro aquilo que precisamos e devemos iluminar.
Algumas pessoas vêm para ensinar. Algumas pessoas vêm para aprender. Algumas pessoas vêm para nos curar. Algumas pessoas buscam a cura. Tudo é desenvolvimento, tudo faz parte e está tudo certo como está.
Nós só precisamos ter um olhar mais amoroso sobre nossas relações para que possamos aprender, da melhor forma, para que algumas dores não virem sofrimento, os quais arrastamos, muitas vezes, por anos.
O importante é que possamos agradecer e abençoar o que já se foi e nos atentarmos às repetições pois, o que não é aprendido ou visto, tende a se repetir.
E no que diz respeito ao sofrimento, é opção. Você pode escolher entre desenvolver o aprendizado através do amor ou deixar que o ego faça doer aquilo que por várias vezes foi mostrado e você não conseguiu ver.
Eu espero que você veja. Que você saiba que o outro, na verdade, é você.
Por você.
Exposição de Crianças Superdotadas nas redes sociais é excessivamente superior no Brasil do que em…
Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo? Os sustos e o medo são processos…
Dia do Professor: Profissional que criou método inovador explica o que deve ser transformado na…
Baixa motivação diurna: como metas diárias podem ser a chave para regular o humor e…
A Complexa Relação entre Psicopatia e Inteligência: Reflexões a partir da Neurociência e da Ficção…
Você sabe o que é dar um “ghosting” em alguém? Esse termo se tornou muito…