Aluna que vivia em um orfanato é adotada pela professora
Loralie Henry, de La Verne, de Los Angeles, foi para um orfanato quando tinha apenas quatro anos. Aos cinco anos, ela voltou a viver com sua mãe biológica, mas aos seis foi devolvida ao orfanato.
Agora, depois de passar 1.445 dias sem uma mãe, Loralie foi adotada por uma ex-professora em uma história que mais parece ter sído diretamente das páginas do clássico de Roald Dahl.
Contando à KABC-TV sobre sua experiência, Loralie disse que viver em um orfanato foi “realmente assustador”.
‘Eu não sabia o que esperar de outras casas ou se eles iriam me alimentar’, disse ela.
‘Eu realmente não sabia o que fazer. Então pensei: “Bem, o que devo fazer? Tem alguém esperando por mim? Eu estava realmente com medo”.
– “Até que, finalmente, reconheci minha mãe, na minha professora da segunda série.’
Loralie acrescentou: ‘Lembro-me do momento em que estávamos sentadas perto do carro e ela disse: “Você vai vir comigo”.
‘Fiquei tão surpresa e feliz.
“Foi como um presente antecipado.”
Zoe Henry é uma professora que não tinha planos de adotar uma criança, mas disse que isso mudou no momento em que conheceu Loralie, há dois anos.
Zoe disse à KABC-TV: ‘Ela entrou na minha aula e eu apenas dei uma olhada nela – suas pequenas sardas, sua pequena marca de nascença e eu a amei como se fosse minha.
‘Eu pensei: vou adotar essa menina. Ela é minha filha. No minuto em que coloquei os olhos nela”.
Zoe inicialmente pensou que Loralie seria adotada por outra família, mas quando isso não aconteceu, ela implorou aos assistentes sociais que a deixassem adotá-la.
Dois dias depois, eles concederam a tulela e Loralie foi morar com Zoe.
A professora disse que Loralie enfrentou muitos obstáculos, mas ela era uma garotinha ‘corajosa e forte’.
‘Ela é provavelmente a pessoa mais compassiva que eu conheço. Ela quer ser uma mãe adotiva um dia e adotar crianças, ‘Zoe acrescentou.
Em 20 de novembro, Dia Nacional da Adoção nos Estados Unidos, Loralie foi uma das 165 crianças a deixar oficialmente os cuidados das autoridades de Los Angeles e ser adotada por uma família que dará a ela o amor que ela merece.
‘Os pais biológicos têm o direito de contestar. Isso não aconteceu. Eu sei que a mãe dela realmente a ama. Eu sei que ela realmente queria fazer melhor, mas não pode’, disse Zoe.
‘Mas como eu disse a Loralie, a mãe dela a amava tanto que permitiu que ela fosse adotada para que eu pudesse dar a ela o que ela precisava.’
E se isso não for um ato de amor, eu não seu o que é.
Uma mãe nasce quando o amor nasce e é só esse amor que importa.
*DA REDAÇÃO RH. COM INFORMAÇÕES METRO
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