Estamos vivendo uma era tecnológica muito forte, onde as relações sociais estão quase desaparecendo. Tudo é pela internet, redes sociais ou pelos aplicativos de bate papo.
Você mata a saudade por mensagens e áudios, curte e compartilha fotos, manda recados, mas o face a face acaba ficando para o segundo plano, quando na verdade deveria ser o primeiro.
Para manter uma relação de amizade com alguém hoje em dia, é preciso de muitas fotos e curtidas. Já para conseguir um encontro legal, e conhecer pessoas, a coisa é pelos aplicativos de relacionamento. E eles são bem frios.
O mesmo papo, as mesmas perguntas e questionamentos, até que “vamos sair?”. O sair vira uma entrevista de emprego com poucas palavras, um beijo e quem sabe, um sexo casual. Acabou, esse foi o lance que entrou e foi embora em um piscar de olhos.
Uma amiga essa semana me disse que neste no ano espera arrumar um namorado, mas que seria quase impossível, já que amar virou coisa de gente corajosa.
Em uma conversa mais profunda, discutimos o fato de que muitos usam esses tal aplicativos de relacionamento para se divertir, e não de fato, conhecer alguém e tentar se relacionar com ela.
Com tantas opções de beleza, e por aquilo que enxergamos por fora, as pessoas não estão tendo mais tempo ou coragem de se envolver com alguém. Talvez pelo fato de “perder” as outras pessoas, de ficar com uma única.
Mas existe também o outro lado, daqueles que acreditam, assim como eu, que o amor virou uma coisa banal. Dizer te amo não é mais aquele sentimento forte que você só diz quando tem certeza. As pessoas falam para agradar o parceiro.
A prova disso são os relacionamentos passados. Talvez não devêssemos usar isso como base argumentativa, mas é impossível não pensar nisso.
Comprometer-se a amar alguém hoje em dia, é sim, uma tarefa de pessoas corajosas, de enfrentar os céticos do amor, das relações baseadas na internet, da rotina, de tudo. É difícil!
Mas não perderemos a esperança de que o amor volte a ter o significado de antes, que seja profundo, verdadeiro e sincero.
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