Por: Ádyla Maciel
Vou atravessar o oceano a nado para encontrar comigo mesma. O amor existe e tem nome próprio.
Amor-próprio é quando você não aceita que as pessoas o tratem de qualquer maneira
Amor-próprio é escolher sempre o que tiver mais qualidade. É ir ao médico, fazer check up, dar uma passadinha no cardiologista, ginecologista, procurar um psicólogo, ir ao nutricionista.
Amor-próprio não pode ser confundido com ego ou orgulho, porque o amor-próprio é sobrevivência, e quanto menos amor você tiver por si mesmo, mais rápido você morre.
Amor-próprio é caminhar em busca do conforto da alma; é encontrar na loja aquela roupa elegante, sem deixar de ser confortável. Amor-próprio é usar um sapato que não machuca o pé, cuidar bem da família e dos amigos; presentear, viajar e trazer lembrancinhas, chaveiros, coisinhas que cheiram a amor e deixam saudades.
Você é sua própria segurança, seu guarda-costas que nunca dorme.
Amor-próprio é trabalhar duro para ir ao melhor salão de beleza, usar o esmalte da melhor marca e ser cuidada por aquela manicure que é especialista em tirar as cutículas; de vez em quando, passar no melhor cabeleireiro da cidade, aquele que deixa seu cabelo bem hidratado e cheiroso; é usar os melhores shampoos.
Amor-próprio é estar sempre com a sobrancelha feitinha, feita em casa ou no salão; o importante é não se jogar às traças.
Amor-próprio é não se contentar com pouco. Amor-próprio implica em ligar o “dane-se”! É não ter medo de ficar sozinho, é ter a certeza de que você vale muito e que é extremamente importante para si mesmo, porque ninguém poderá preencher os vazios que existem em você, ninguém fará por você aquilo que só você pode fazer.
Então, apaixone-se por você todos os dias, use a autoconfiança como aliança. Ela vale ouro!
Não seja tolo! Quando lhe derem um tapa, jamais vire a outra face; mas não revide, apenas se proteja. Seja seu próprio escudo.