Você já reparou como o mundo está ansioso e que isto acontece em qualquer faixa etária ou classe social? Se pararmos para observar, podemos notar que na história do mundo, as doenças físicas e mentais são reflexos de como vivia a sociedade como por exemplo, o transtorno do estresse pós-traumático que explodiu com o retorno dos soldados que participaram da Primeira Guerra Mundial.

De acordo com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas em São Paulo, em 2012, 12% da população algo por volta de 24 milhões de pessoas, sofriam com algum tipo de transtorno de ansiedade e estimava-se que 23% de nós desenvolveríamos no futuro algum transtorno dessa ordem. Mas na verdade, esse número pode ser bem maior, principalmente se compararmos aos números recentes nos Estados Unidos que estimam que 40 milhões de americanos sofram com a ansiedade.  Mas por que a ansiedade está em processo de crescimento?

A ansiedade na medida certa é muito importante, pois ela nos ajuda a nos manter em estado de alerta para possíveis situações de perigo e ameaça. Ela é um gatilho que precisamos para agir com vistas a focar em como resolver um problema  urgente,  estudar para uma prova, etc.

Em sua forma excessiva ela pode causar exatamente o oposto: sensação de paralisia, como se você não conseguisse fazer nada, falta de concentração, mau humor, cansaço, sensação de medo e desespero. Em alguns casos, ela pode causar até mesmo tremores e desmaios.

Na realidade os transtornos de ansiedade sempre existiram, só que no nosso século existe a disseminação da ansiedade no cotidiano que se estendem para  todas as pessoas, não havendo discriminação para ninguém.

Para o psiquiatra Augusto Cury, a ansiedade é o mal do século e a causa principal é a síndrome do pensamento acelerado. Em seu livro “Ansiedade – Como enfrentar o mal do século”, ele explica que o excesso de informações, as demandas e as exigências cada vez maiores do dia-a-dia, somando-se o aumento do consumo de substâncias que disparam a ansiedade com as noites mal dormidas, fazem com que nós fiquemos cada vez mais ansiosos.

Neste nosso século nos sentimos como se estivéssemos em constante perigo.  Existe  uma  preocupação crônica em relação a tudo e estamos sempre sofrendo por antecipação.

Então, precisamos nos preocupar em não deixar a ansiedade ficar fora do controle.  O ideal é a desaceleração, mas como fazer isso?

• Controlando a qualidade do seu sono;

• Fazendo exercícios físicos;

• Se alimentando bem;

• Manter hobbies e atividades prazerosas como parte da sua semana;

• Diminuindo o consumo de substâncias que podem disparar a ansiedade;

• Controlando o uso de smartphones, tablets, computadores;

• Evitar o trabalho excessivo;

• Evitar o excesso de informações;

• Diminuir o uso de redes sociais.

Independentemente de você é ansioso ou não, de ter a síndrome do pensamento acelerado ou não, essas atitudes podem ser adotadas para uma qualidade de vida melhor e para evitar surtos de ansiedade ou outros transtornos mentais.








Atuo como psicóloga clínica/psicanalista tanto em atendimento em consultório como online. Minha especialização é em Transtornos alimentares mas também na área de relacionamentos como: dependências amorosas, lutos, casal, ciúmes, lutos/perdas, abusos, superação de traumas e outros. CONTATOS: - E-mail: [email protected] - Blog: http://www.psicologofacil.com.br - TEL: (21)99643-0230 - SERVIÇOS PRESTADOS: - Atendimento em psicologia clínica no consultório situado na Rua Jardim Botânico, 635 - Jardim Botânico - RJ - Atendimento em psicologia/psiicanálise online pelo site Terapia de Bolso: http://www.terapiadebolso.com.br