Aquele que não se atualiza constantemente, com o tempo, se torna obsoleto. Como num computador, de vez em quando precisamos fazer um update em nossos drives internos para abrir espaço para o novo.
Aprender e desaprender; passamos a vida inteira fazendo isso. Adquirimos conhecimentos, experiências, e também hábitos e costumes.
Ao longo da vida, desenvolvemos formas de lidar com nossos pensamentos e nossas carências. Aprendemos sobre nossos pais, sobre nosso contexto familiar e social. Toda essa experiência influencia – e muito! – o que nos tornamos no fim da vida, ou o que acreditamos ser.
A diferença entre essas duas coisas é muito importante, já que normalmente trabalhamos com a segunda, e não com a primeira.
Seja qual for o caso, a mudança e a aprendizagem formam um ciclo que seria quebrado e impossível de continuar rodando sem o desaprender.
Na verdade, em muitas ocasiões as pessoas também se atualizam, assim como fazem os programas de computador: eliminando os arquivos anteriores para abrir espaço para o novo.
Quem se atualiza constantemente, corre o risco de perder arquivos importantes, mas nenhuma perda se compara a dor da obsolescência.
Quem se atualiza consegue equilibrar a perda daquilo que não se usa mais, daquilo que até serve, mas não é o suficiente, com os novos conhecimentos que surgem diante dele.
O processo de desaprender, como podemos ver, não é simples. Não podemos descartar sem mais nem menos o aprendido assim como fazemos com uma borracha ao apagar algo escrito a lápis. No entanto, podemos ser conscientes desses aprendizados e usá-los de maneira mais inteligente.
Podemos deixar de nos identificar com eles, e perguntar a nós mesmos se realmente acreditamos na realidade que está ali marcada, ou nos comportamentos que elas geram. Depois de identificá-los, este é o segundo passo.
Desaprender é um processo que requer tempo, paciência e capacidade de análise. Falamos de um investimento que sempre dá frutos: um resultado que nós mesmos vamos aproveitar, juntamente com as pessoas que gostam de nós.
Precisa de ajuda chame no direct @rhamuche.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar. Foto de Ben White no Unsplash
VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO RESILIÊNCIA HUMANA?
SE TORNE CADA DIA MAIS RESILIENTE E DESENVOLVA A CAPACIDADE DE SOBREPOR-SE POSITIVAMENTE FRENTE AS ADVERSIDADES DA VIDA.