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Aqui vai o meu conselho: cuidado com conselhos!

É inevitável, uma hora ou outra, por mais que você nem peça, eles chegarão até você.
Às vezes diretos, às vezes inocentes.Mas nem sempre os melhores.
Portanto, muito cuidado.

Principalmente com aqueles extremamente assertivos como: “não faça”, “não vá”, “se atira de cabeça”, “fuja”.

O melhor conselho é aquele que te faz pensar. E é isso que faz um bom e ético terapeuta. Ele nunca te dará a resposta pronta, mas vai fazer com que VOCÊ encontre o caminho pela sua própria verdade.

E existe uma diferença entre opinião e conselho, apesar deles se misturarem às vezes.

A opinião é pessoal, intransferível, única. Não há o que questionar, pois é a verdade de cada um. E isto é sagrado.

Já os conselhos merecem atenção, pois o outro está entrando no seu campinho, onde você conhece tudo de cor.
Então, você vai deixar alguém entrar na sua casa e sair mudando tudo de lugar?

Com o tempo a gente vai aprendendo a analisar os conselhos que ouve e também os que dá, afinal as palavras têm poder, pro bem e pro mal.

Se você está com dúvida sobre que decisão tomar, a primeira pessoa que deve ser consultada é você mesmo. Pois as pessoas lhe darão opiniões e aconselhamentos baseados em suas próprias vivências e modelos.

Então, se você buscar opiniões externas, talvez encontre “aprovação” ou não. Talvez você encontre “motivação”, ou não. Dependendo, não só das experiências que a pessoa teve, mas também a visão destas.

Uma nova ideia, projeto, relacionamento deve ser analisado primeiramente pela pessoa mais importante: você.

E a partir disso, depois de ter uma opinião inicial estabelecida, fundamentada nos seus valores, nas suas crenças, na sua bagagem, aí sim pode ser interessante e até enriquecedor buscar uma outra visão das coisas.

Então, aqui vai o meu conselho: cuidado com conselhos!

Principalmente vindos de pessoas rancorosas, vitimistas, agressivas, pessimistas ou com experiências muito traumáticas.

Não que elas não tenham nada de bom pra lhe dizer, mas saiba filtrar com prudência, já que os “matadores de sonhos” estão à solta… E o próximo pode ser o seu.

Estela Meyer

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