As coisas difíceis valem a pena! Por que devemos seguir em frente mesmo quando a mudança não é fácil?
por Carolyn Kopprasch
Ultimamente, tenho pensado muito sobre o tempo que aprendi a amarrar meus sapatos. Essa lembrança surgiu por causa de um tweet do meu amigo Jeff.
Pensei em um estudo que me lembrava da faculdade; as crianças que disseram que é difícil aprender a amarrar os sapatos persistiram por mais tempo do que as que disseram que era fácil.
O ponto de Jeff, é claro, está diretamente relacionado ao atendimento ao cliente que é onde eu gasto muita energia. Então isso me fez pensar.
Com o tempo, esse exemplo se transformou em algo maior para mim.
Como pano de fundo, devo compartilhar que valorizo o auto-aperfeiçoamento (e compartilho esse valor com meus colegas de trabalho). Lá somos incentivados a criar tempo em nossos dias para focar em nossas melhorias, até agendando reuniões diárias nas quais nos animamos e discutimos desafios e progresso. Essa é uma grande bênção e me ajuda a tornar meu próprio desenvolvimento um tema central em minha vida.
Nós nos concentramos em uma variedade de coisas, desde pequenas (bebendo um copo de água antes de dormir) até grandes (mudando a maneira como trato as pessoas ou o mundo).
Mas algumas dessas grandes coisas parecem muito, muito difíceis. 🙂
Mudando meu coração, sem velcro
Às vezes me lembro do tempo em que lutei para amarrar meus sapatos. Na época, eu não queria aprender. Negociei com meus pais para me deixar ficar com meus sapatos de velcro.
Eu nunca vou precisar dessa habilidade, pensei.
Por que devo gastar meu tempo praticando algo tão difícil quando existe uma alternativa perfeitamente boa?
Mas eu aprendi.
E nos 20 anos em que amarrei meus sapatos, provavelmente amarrei meus sapatos mais de 15.000 vezes. Quão feliz estou agora que pratiquei e persisti. Olhando para trás agora, é claro, parece fácil.
Atualmente, as coisas que pratico são um pouco diferentes e bem mais difíceis.
Quero aprender a sempre dar o benefício da dúvida.
Eu quero aprender a perdoar fácil e completamente.
Quero aprender a atribuir traços positivos nos outros à personalidade, e negativos nas circunstâncias.
Quero aprender a ouvir mais, ouvir melhor, com mais foco e lembrar mais dos momentos bons.
Quero viver elogiando meus amigos e entes queridos mais pela qualidade de seus corações e menos pela moda de suas roupas.
Eu quero escolher sempre ver o bem.
Às vezes, me sinto como aquela garotinha, negociando comigo mesma.
Isso é tão difícil. Por que eu deveria praticar? Existe uma alternativa perfeitamente boa.
Mas olho para os meus tênis e penso:
“Quando eu olhar para trás, gostaria de ter trabalhado nisso? Ou ficarei à vontade com a alternativa de velcro pela qual deixei meu coração se contentar?
Espero olhar para trás e me sentir grato por não ter desistido.
*Via Buffer. Tradução e adaptação REDAÇÃO Resiliência Humana.
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