Você já deve ter ido a um museu.
Se nunca foi, provavelmente já viu em filme.
As obras de arte estão lá, expostas em lugares estratégicos, geralmente com luz e temperatura especial. Muitas vezes protegidas com vidro, alguma barreira ou linha para delimitar o espaço de aproximação. Não raro há vigilantes e câmeras, atentos a qualquer tentativa de violação.
Tudo isso com o intuito de proteger as preciosas, raras, delicadas ou valiosíssimas peças.
Pensemos em nós, seres humanos.
Todos e cada um com suas particularidades, propriedades e atributos.
Cada um de nós é, também, como uma dessas obras.
Somos a manifestação do divino, somos sagrados. Somos peças únicas!!
E deveríamos sim nos tratar como valiosas obras de arte e finalmente parar de nos auto violar.
Você se viola quando aceita menos do que acha que deveria.
Quando vai a lugares que não está afim, só porque acha que deve.
Quando sai com pessoas por carência ou por qualquer outro motivo tolo.
Quando abusa do seu corpo, mente e espírito.
Quando mantém empregos, relacionamentos e situações que simplesmente não cabem mais em você.
Quando mesmo que sua alma grite que aquilo não é bom, você finge não ouvir, só porque poderia soar ridículo ou inadequado aos olhos dos outros.
Você se viola sempre que diz ‘sim’, quando na realidade quer dizer um sonoro e óbvio ‘NÃO!’
A gente se viola, se desrespeita, se agride sempre que escolhe ou aceita algo (por menor que seja) que NÃO NOS FAZ FELIZ, mesmo tendo a chance de escolher diferente.
Voltar atrás nas escolhas, saber dizer ‘não’ e tomar decisões baseadas no que REALMENTE nos deixa leve é um ato de profundo respeito a nós. Desde uma simples vontade de comer algo, até uma grande mudança. É saber ouvir aquela vozinha interna tão costumeiramente abafada pelo barulho ao redor.
Qualquer coisa pode ser dita e expressada de maneira tranquila e pacífica. Um ‘não estou afim’, ‘não quero’, pode ser dito de maneira amorosa e educada.
Comece com as pequenas decisões e verá que você se tornará mais e mais preparado.
Cada vez que você diz ‘não’ a algo que não lhe faz feliz você diz um ‘SIM’ a você mesmo. E cada vez que você opta por ouvir-se e respeitar-se você aumenta o amor próprio. Você eleva o seu ser, você se ilumina e se aproxima de sua natureza.
Se amar é, acima de tudo, ser verdadeiro consigo. É respeitar-se, reconhecer-se como um ser sagrado e HONRAR-SE como tal.
Finalizo com esta famosa frase do Osho, que resume tudo isso:
“Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências.”
Todo Comportamento Reflete uma Condição: Saber Distinguir Pode Oferecer Soluções para a Remodelação Pessoal A…
Exposição de Crianças Superdotadas nas redes sociais é excessivamente superior no Brasil do que em…
Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo? Os sustos e o medo são processos…
Dia do Professor: Profissional que criou método inovador explica o que deve ser transformado na…
Baixa motivação diurna: como metas diárias podem ser a chave para regular o humor e…
A Complexa Relação entre Psicopatia e Inteligência: Reflexões a partir da Neurociência e da Ficção…