A NASA está acompanhando de perto o asteroide 2023 DW, um corpo celeste com aproximadamente 50 metros de diâmetro e uma chance estimada de 1 em 607 de colidir com a Terra no Dia dos Namorados, 14 de fevereiro de 2046.

Contudo, mesmo que o risco de colisão seja mínimo, a agência espacial continua monitorando sua trajetória para ajustar as previsões e garantir a segurança do planeta. Impactos anteriores com objetos celestes semelhantes demonstraram sua capacidade de causar danos significativos.

Portanto, é crucial manter a observação e estudo próximos à Terra, conhecidos como NEOs (Near-Earth Objects), para prever possíveis ameaças e desenvolver estratégias de defesa.

Projetos como o Catalina Sky Survey, o telescópio espacial NEOWISE e a missão DART (Double Asteroid Redirection Test) demonstram o compromisso da comunidade científica em proteger o planeta de potenciais impactos.

Por exemplo, em 2022, a missão DART testou com sucesso uma técnica de desvio de asteroides, atingindo o asteroide Dimorphos para alterar sua órbita. Dessa forma, representa um avanço significativo na preparação para ameaças futuras.

Outros asteroides em foco para 2025

Outros corpos celestes estão programados para se aproximar da Terra nos próximos anos. Entre eles:

2012 PB20:

Está previsto a sua passagem próximo a Terra, cerca de 3,5 distâncias lunares (aproximadamente 1,3 milhão de km), no dia 9 de fevereiro de 2025. Possui um tamanho entre 30 e 60 metros de diâmetro.

2023 KU:

Está previsto passar em abril de 2025, cerca de 2,76 distâncias lunares da Terra. Possui aproximadamente 200 metros de diâmetro. No entanto, não apresenta risco de impacto.

O que poderia acontecer com o 2023 DW?

Se o asteroide 2023 DW colidisse com a Terra, o impacto poderia causar destruição local significativa.

Em 2013, na Rússia, aconteceu um evento similar. Um meteoro com cerca de 20 metros de diâmetro explodiu na atmosfera, dessa forma, liberando energia equivalente a 500 mil toneladas de TNT. A explosão feriu mais de 1.500 pessoas e danificou milhares de edifícios.

Embora o 2023 DW seja maior, a chance de impacto continua baixa, e novas análises devem reduzir ainda mais as incertezas à medida que sua trajetória for refinada.

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