Psicologia e Comportamento

Bom mesmo é fazer amor com quem a gente gosta

Estar solteiro é bom. Sair, conhecer pessoas, estar abertos a novos romances e rolos, beijar na boca, transar com quem tá afim sem sentir remorso por isso… É mesmo uma fase do desapego, das novidades, de abrir-se para novas experiências.

Mas, você já experimentou ter um romance, beijar na boca e fazer amor com uma só pessoa?

Estar solteiro é bom mas namorar quem a gente gosta é bom demais!

Sentir-se cuidado e amado é maravilhoso. Apostar numa relação com quem faz o coração saltar é ter qualidade de vida! É saber que pode contar com aquele abraço de conforto, com o melhor beijo na boca, com olhares apaixonados, com carinhos constantes e com desejo ardente que é deliciosamente saciado pelo nosso amado.

E quando rola química e o santo bate de verdade, abre-se uma oportunidade para algo grandioso acontecer – estas são as chances do amor entrar, assim mesmo sem bater. O desabrochar desse sentimento tão bonito e essencial ao casal é bastante delicado e pode ser fatalmente perdido se não existir cuidado. É preciso sim dar atenção a todos os sentimentos que nutrem o amor.

Para o amor existir, é preciso querer com verdade.

Ficar com quem a gente gosta traz paz ao coração. Faz tão bem que a vida fica mais leve, faz bem pra cabeça, diminui os anseios, traz quietude, sensação de sossego.

Há muitas pessoas que procuram relações para ter essa vivência, buscam em sites e aplicativos, mas há algo que nenhuma tecnologia providenciou – a sincronicidade do amor, o Maktub, que pela sabedoria árabe significa – “já estava escrito”.

Ele simplesmente acontece e você pode ser pego completamente desprevenido naquela fila do banco, ou sentada no ônibus ou metrô num dia que você saiu sem qualquer expectativa de novos romances.

A gente não escolhe quem gostar e nem quando esse despertar vai acontecer . A vida arma pra cima da gente sem nos dar muitas opções de escape, e tira o nosso poder pessoal de escolha. Mas tudo se torna mágico quando a reciproca é verdadeira.

Bom mesmo é quando a gente é correspondido por quem a gente gosta. Ganhamos um presente da vida arteira: um alguém especial pra curtir uma noitada ou um sofá de casa. Uma companhia pra jantar fora ou naquela mesinha da sala. Um aliado nas trocas de confidencias e intimidades. Aquele pé pra dar uma roçadinha, um carinho nas costas uma mão pra tocar suave. Sentir-se livre e à vontade para andar só de calcinha ou cueca pela casa, ficar de roupas soltas e largadas. Dispensar protocolos e maquiagens, sentir-se assim livre e à vontade. Acordar no meio da noite e buscar o outro corpo pra encaixar pernas, braços, respiros e suspiros. Se sentir em paz.

Fazer amor com quem a gente gosta é curador. Revigora e regenera! É mais que puro sexo, é mais que só tesão – é tudo isso junto com doses elevadas de “te quero bem meu bem”, de unidade e confiança. Uma troca genuína de afeto e amor. Algo que se encontra dentro da química dos casais apaixonados. Um caso de amor.

Anieli Talon

É jornalista, atriz e tem a comunicação como aliada. Escritora por natureza, tem mania de preencher folhas brancas com textos contagiados por suas inspirações.

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