Burnout: Neurocientista revela os hábitos que ajudam a combater o esgotamento mental
Esgotamento derivado da ansiedade pode prejudicar a sua saúde física e mental, mas mudar alguns hábitos e adicionar suplementos podem ajudar. Veja como:
O Burnout é uma síndrome caracterizada pelo esgotamento extremo físico e mental, que leva as pessoas a exaustão po tensão emocional e a queda na produtividade. Ela causada diretamente por rotinas e condições de trabalho desgastantes e tem se tornado cada vez mais comum em trabalhadores do mundo todo.
No entanto, como neurocientista, trouxe aqui algumas mudanças de hábitos e alguns cuidados que podem ajudar a evitar que você desenvolva o burnout e até a reduzir os sintomas se você sente que já está vivendo essa exaustão.
1. Horários de descanso
Uma das principais indicações para quem possui ou quer prevenir o Burnout é definir horários para descanso. Se você só trabalha e não se permite ter uns momentos de pausa entre uma tarefa e outra, o seu cérebro começa a demonstrar cansaço e desgaste cognitivo.
Aprenda a colocar pequenas pausas de descanso durante o seu dia e você vai ver que a sua produtividade vai aumentar, e você vai se sentir mais disposto.
2. Incluir momentos de lazer
Procure evitar levar o trabalho para casa e se permita ter momentos de lazer. O seu cérebro precisa ser compensado com atividades que te gerem prazer e satisfação em viver. Se você não sente prazer e não tem uma rotina que gere bem-estar, procure algo que te agrade, um hobby, um passeio com os amigos, uma caminhada na naturaza, qualquer coisa que faça você se sentir vivo e animado com a sua realidade, vai ajudar a aliviar a tensão.
3. Uma boa noite de sono
Você precisa garantir que está tendo oito horas de sono, caso contrário o seu corpo vai sentir o impacto em breve. O melhor sono é o do início da noite não aquele da madrugada. Por tanto, procure ir dormir mais cedo para que a sua mente possa se recuperar plenamente.
Evite o uso de eletrônicos antes de dormir, leia um livro, ouça um som tranquilo e refleta sobre o que você aprendeu no dia, isso ajuda a relaxar e descansar melhor à noite.
4. Faça atividades físicas no primeiro horário do dia e se alimente bem
Para evitar a queda na disposição é importante reservar 30 minutos ao acordar para fazer uma caminhada e cuidar da alimentação, é importante ter uma alimentação equilibrada, como a dieta mediterrânea e japonesa.
5. Preste atenção nos seus pensamentos
Além dos cuidados físicos, devemos ter atenção às nossas necessidades mentais, o ser humano não pode ficar estagnado, nem ficar muito tempo na zona de conforto.
Tenha metas alcançáveis, pratique jogos de lógica, faça terapia, e preste atenção em quais pensamentos você está alimentando. Pensar de forma negativa, durante muitas horas do seu dia, pode causae esgotamento mental.
6. Suplementação também é fundamental
A suplementação também pode ser uma importante aliada nesse processo, ajudando a reforçar a ação do organismo no combate ao esgotamento, insônia e ansiedade.
É importante o uso do Ômega 3 DHA+EPA na regulação do humor. Também é indicado o uso de vitaminas do complexo B e vitamina C junto com as principais refeições, porque ajuda a combater a fadiga e a irritabilidade.
Outra suplementação necessária é a melatonina natural alguns minutos antes de dormir. Ela ajuda no combate à insônia e proporciona uma melhor noite de descanso, o que contribui bastante para melhorar a produtividade e melhorar a saúde mental.
Ansiedade X Burnout
No entanto, tomar esses cuidados e desenvolver esses hábitos não é uma tarefa fácil, pois o Burnout surge combinado com a ansiedade excessiva, o que afeta o sistema límbico e prejudica a comunicação do cérebro com a região frontal do cérebro, que está ligada à tomada de decisões, foco e criatividade.
Se torna extremamente difícil desenvolver bons hábitos quando se está sofrendo com desequilíbrios emocionais derivados da ansiedade, por isso, recomendo que você conte com ajuda profissional durante todo o tratamento.
Texto de Fabiano de Abreu Rodrigues, PhD, neurocientista, neuropsicólogo, biólogo, historiador, jornalista, psicanalista com pós em antropologia e formação avançada em nutrição clínica. PhD e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências pela EBWU na Flórida e tem o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal; Pós Graduação em Neurociência, Neurociência aplicada à aprendizagem, Neurociência em comportamento, neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil; Especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, neuroscience em Harvard nos Estados Unidos; bacharel em Neurociência e Psicologia na EBWU na Flórida e Licenciado em Biologia e também em História pela Faveni do Brasil; Especializações em Inteligência Artificial na IBM e programação em Python na USP; MBA em psicologia positiva na PUC. Membro da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814; Membro da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488; Membro da FENS – Federation of European Neuroscience Societies – PT 30079; Contato: [email protected].
Foto de Olena Kamenetska na Unsplash
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