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Caso de mulher presa por “stalkear” médico lembra a série “Bebê Rena”, da Netflix.

Caso de mulher presa por “stalkear” médico lembra a série “Bebê Rena”, da Netflix.

A mulher de 23 anos presa pelo crime de ‘stalking’ contra um médico de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, chegou a ligar 500 vezes e enviar 1,3 mil mensagens em um dia para o homem. Os detalhes da investigação foram divulgados pelo Fantástico, da TV Globo.

Segundo a Polícia Civil de Minas, a suspeita era considerada foragida desde março de 2023. As investigações mostraram que a suspeita era paciente do médico desde 2019 e o perseguia desde então. Por conta disso, o médico deixou de atendê-la.

Com o fim dos atendimentos, as perseguições e ameaças aumentaram. O médico e a mulher dele registraram cerca de 30 boletins de ocorrência por ameaça, perturbação do sossego e trabalho, lesão corporal e extorsão.

O caso veio à tona, trazendo o crime de stalkear, justo no momento em que a série que está no ar na Netflix, “Bebê Rena”, está atingindo o seu maior sucesso. Segundo costa, a série documenta uma história real que vem intrigando a todos. A minissérie britânica traz drama, suspense e humor ácido, foi criada e estrelada por Richard Gadd e é uma adaptação do show individual autobiográfico homônimo de Gadd, segundo ele, baseada na vida real de Gadd ao ser perseguido e abusado sexualmente aos vinte anos.

Na série, o comediante é gentil com uma mulher vulnerável, despertando uma obsessão sufocante que coloca a vida dos dois em risco. O ator foi perseguido por quatro anos, nos quais recebeu 41.071 e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 744 tuítes, 46 mensagens no Facebook, 106 páginas de cartas e inúmeros presentes.

Em entrevista ao The Times, Richard alegou que no início, seus colegas de trabalho acharam que ele tinha uma admiradora. “Então, ela começou a invadir minha vida, me seguindo, aparecendo nos meus shows, esperando do lado de fora da minha casa”.

Ele também alegou, em conversa com o jornal The Guardian, que a polícia não acreditou nele em sua primeira denúncia. Não parece muito com a história sofrida pelo médico? Esse caso coloca em debate a importância de criminalizar a perseguição do “stalker” porque o dano psicológico causado por ele, não tem preço. Você já assistiu a série?

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*DA REDAÇÃO RH.

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