A busca pela longevidade sempre foi um tema fascinante, com cientistas tentando entender como algumas pessoas vivem por mais de 100 anos. E, embora a genética desempenhe um papel crucial, um estudo recente revelou que a dieta também pode ser uma chave importante para uma vida longa e saudável.
A surpreendente descoberta vem de Maria Branyas Morera, que foi reconhecida como a pessoa mais velha do mundo, vivendo até 117 anos e 168 dias.
Em janeiro de 2023, Maria Branyas Morera foi registrada no Guinness World Records como a pessoa mais velha do mundo. Infelizmente, ela faleceu em agosto do mesmo ano.
No entanto, antes de sua morte, cientistas começaram a estudar seu microbioma e DNA. Dessa forma, eles descobriram fatores únicos em seu corpo que podem explicar como ela alcançou uma idade tão avançada.
O professor de genética da Universidade de Barcelona, Manel Esteller, liderou a pesquisa e encontrou que os genes herdados de Maria permitiram que suas células se comportassem como se ela tivesse apenas 17 anos.
Além disso, seu microbioma era semelhante ao de uma criança, um fator que contribui significativamente para a saúde e longevidade.
Maria seguia uma dieta mediterrânea rigorosa, conhecida por seus benefícios para a saúde, especialmente para o microbioma intestinal. Ela consumia três potes de iogurte todos os dias, o que é altamente benéfico para a flora intestinal.
É importante ressaltar que o microbioma intestinal tem um impacto direto na saúde geral. Dessa maneira, ele influencia desde a digestão até o sistema imunológico e o envelhecimento celular.
A dieta rica em frutas, vegetais, peixes e azeite de oliva também desempenha um papel fundamental no aumento da expectativa de vida e na redução do risco de doenças crônicas.
Além disso, Maria evitava fumar e consumir álcool, mantendo um estilo de vida saudável que complementava sua genética única.
Sua filha, Rosa Moret, acredita que a ausência de doenças graves ao longo da vida de Maria também foi um fator importante para sua longevidade.
Esse estudo oferece novas perspectivas para a medicina, com implicações importantes para o desenvolvimento de tratamentos contra doenças relacionadas ao envelhecimento.
A pesquisa mostrou como uma combinação de genética privilegiada e um estilo de vida saudável pode reduzir a “idade biológica” de uma pessoa, tornando-a mais resiliente aos efeitos do tempo.
Em seus últimos anos de vida, Maria manteve um alto nível de atividade física, desfrutando de caminhadas diárias e sempre cercada pela família. Esses hábitos também podem ter ajudado a prevenir declínios físicos e mentais, mantendo sua saúde e bem-estar ao longo dos anos.
Os cientistas esperam que os estudos sobre sua longevidade possam trazer avanços no tratamento de doenças relacionadas à idade. Desse modo, ajudando a criar medicamentos e terapias para melhorar a saúde das futuras gerações.
Imagem de Capa: Super Àvia Catalana
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